quinta-feira, 29 de outubro de 2015

MORDAÇA SOCIALISTA

 
 
 
Podemos esquecer Tito de morais, Jorge Campinos ou Salgado Zenha.
 
Podemos também esquecer Mário Soares - o político que lutou pela Liberdade durante a Ditadura; e que regressou a Portugal depois de Abril, para logo ter que se defrontar com Cunhal (que vindo do exílio trazia consigo o Totalitarismo Soviético na bagagem).
Inteligentemente aliado aos americanos Ford / Frank Carlucci, Soares desempenhou um papel fundamental na criação da sociedade que temos hoje - por mais débeis que sejam as nossas liberdades intelectuais, físicas, cívicas, políticas; e por mais espesso e ignorante que o Povo português insista em permanecer.
 
Soares foi inexplicavelmente numerosíssimas vezes visitar um dos mais repelentes personagens que este Reino Podre jamais conheceu: José Sócartes. E não porque este tivesse tentado alguma vez fazer o que quer que fosse em prol da Liberdade ou da justiça.
 
A mordaça - censura prévia - imposta por uma juíza conhecida de Sócrates ao Correio da Manhã e ao respectivo Canal Televisivo, prova até ao enjôo que quando Carlos César vem defender o 'fim da prisão preventiva', isso significa que o PS está de facto a pensar em Sócrates e nos seus crimes; prova que Costa foi de facto deter uma débil renovação do PS posta em marcha pelo seminarista-e-provinciano-Seguro; prova que Costa é a face visível da tentacular ambição do PS e da necessidade que o PS tem de tomar o Poder o quanto antes; prova que Sócrates tem ainda - se é que alguma vez deixou de ter - um enorme poder e capacidade para pressionar e deformar a Justiça (muito dinheiro e / ou informações quentes...); e porque Pinto-de-Sousa não está certamente só (no PS) na prática de maroteiras políticas que conduzem a enriquecimento pessoal, prova que muita gente tem ou teve "rabos de palha" justificativos de toda esta 'solidariedade' para com o ex-líder; provam - enfim - que o PS é neste momento o maior depósito de traficantes de influências e de mafiosos políticos alguma vez conhecido em Portugal.
 
O PS de hoje não defende a Liberdade, não quer a independência de espírito nem o pluralismo; o PS de hoje também não quer a Justiça Universal e o Estado de Direito. Apenas ainda 'pratica' a Justiça dita Social como bandeira - mas apenas em campanhas e para distrair o Pagode, agitando-a como um trapo roto.
 
O PS não é de Esquerda, o PS é dele próprio.