terça-feira, 31 de maio de 2016

o sr Medina

 
 
O ímpeto reformista e modernizador do sr Medina levou-o a inaugurar, em Setembro último, uma grandiosa campanha de repavimentação das ruas de Lisboa. Coisa que foi excelente e muitíssimo bem coordenada com as Legislativas (às quais Costa concorria sob o arrojado mote da Confiança), acto eleitoral em que os socialistas poderiam capitalizar da recente memória de Costa como Alcaide: de alguma maneira seria quase impossível não conectar António ao alcatrão e, por sua vez, o alcatrão à Confiança que o PS arvorava nos outdoors.
Entretanto o sr Medina começou a ter 'ideias próprias': não tardaram a aparecer as já esperadas e confirmadas promessas de dinamizar a cultura na Capital; assim como o revisitar papalvo das ciclovias e da mania totalitária da atmosfera saudável em Lisboa. Estas duas linhas de acção destinam-se, primeira: a pagar a dívida do apoio eleitoral dado a Costa pela costumeira horda de artistas famélicos da esquerda. Segunda: a aliciar os poucos habitantes de Lisboa e a captar desse modo os seus futuros votos em Autárquicas pois na verdade quem mora e vota efectivamente na Capital são - maioritariamente - médios e altos funcionários da Administração, reformados ricos, aposentados confortáveis da função pública, idosos funcionais adeptos 'do ar livre', gente endinheirada com vasto apartamento e 4 lugares de estacionamento em garagem própria - enfim, toda a massa de indivíduos que adora transportar bicicletas caras no tejadilho do automóvel; e que corre à noite, praticando parvamente cross pelas ruas desertas de Lisboa na esperança de roubar uns dias à Morte.
Ou seja, estas obras faraónicas e maçadoras que Medina leva a cabo não se destinam a quem trabalha na Cidade, mas sim a gratificar empreiteiros e a engraxar eleitores desafogados e ociosos.
A prova ?: Pavimentam-se apenas as grandes e mais visíveis artérias, que afinal não estavam más de todo. Quanto aos "pobres", a Campo de Ourique, a S. Sebastião ou às transversais da Duque de Loulé (por exemplo) podem ser perfeitamente deixadas tal como estão há décadas, com o empedrado de basalto esburacado que rompe a fina rega asfáltica ainda do tempo do Prof. Marcello Caetano.
Até repavimentar cruzamentos, pequenas praças e paragens de autocarro (onde o pavimento está sempre muito mais engelhado e degradado) é difícil a Medina, que prefere trabalhar sem imprevistos e em linha recta: aquilo das curvas e cruzamentos, pura e simplesmente, faz-lhe confusão.
Juntemos a isto tudo os beneficiários directos dos prometidos dinheiros da kultura e do 'paisagismo' - tal como os Represas, os Vitorinos, os Soutos de Mouras e os Gomes das Silvas - e torna-se ostensivo que Costa e Medina jamais tiveram a intenção de governar com equidade e sim a de proteger a malta politicamente fiel que parasita há decénios a encomenda autárquica e o erário público.
 
É, pois, o tempo da confiança do costume.


domingo, 29 de maio de 2016

BOVINAE VOLANTI (Gray, 1821)



PHADOS


Depois da catástrofe provocada por um cleptómano narcisista e do falhanço reformista imposto a Coelho pela vasta sopa laranja...
 
 
 
...alguém consegue explicar-me porque razão merecemos ter chegado a esta BOSTA ? :
 

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Seja um cliente CGD !

a falência do bordel
by rui a.     (Blasfémias) 
 
 « Só para não ir ao charco, a Caixa Geral de Depósitos - o banco que todos os portugueses pagam, mas de que muito poucos beneficiam - precisa da minudência de 600 milhões de euros, até ao fim do ano. O governo Costa está absolutamente empenhado em levar por diante essa patriótica missão, com o dinheiro dos contribuintes, naturalmente, já que o dinheiro que o governo tem - e usa - é, caso não saiba, única e exclusivamente, o o seu e o meu.
Para o que interessa, fica a estranheza de ver falido, tal e qual a maioria dos nossos bancos privados, um banco público, que foi sempre gerido por abnegados gestores públicos, os tais que não se movem pelos mesquinhos interesses dos Salgados e dos Rendeiros, mas pelo bem de todos nós. Na verdade, por lá passou a elite financeira dos nossos partidos, pessoas como Rui Vilar (PS), João Salgueiro (PSD), António de Sousa (PSD), Manuel Jacinto Nunes (?), Faria de Oliveira (PSD), Vitor Martins (PSD), Carlos Santos Ferreira (PS), que presidiram ao seu Conselho de Administração, não esquecendo outros talentos com elevados cargos no Conselho de Administração, como Armando Vara (PS) ou Celeste Cardona (CDS).
A diferença entre a falência da Caixa e dos outros bancos portugueses que tiveram problemas nos últimos anos é que, nestes últimos, houve responsáveis e responsabilizados: Ricardo Salgado, João Rendeiro, Jardim Gonçalves, Oliveira e Costa, só para referir os mais mediáticos. Podem até os processos não dar em nada, mas, para já, nenhuma destas ilustres personagens ficou como estava. E na Caixa, quem é que responde pela falência do bordel? »
 
 
 
 

Te quiero PUTA !

 
 
 
RAMMSTEIN
 


terça-feira, 24 de maio de 2016

a ministra EXIGE


 
Estive a verificar e não dei com uma única empresa pública e / ou municipal / regional de Operadores de Estiva portuária: nem uma. Todas - mal ou bem - são SA ou Lda; ou foram, desde 1982 para cá, desnacionalizadas, privatizadas ou 'dadas' em outsourcing por governos AD, por governos Bloco Central, por governos Cavaco, por governos da salomónica 3ª Via-Guterres, por governos 'El Chérne' ou por governos Sócrates. Nem sequer vou pretender abordar aqui a questão da justiça histórica, da segurança ou do acerto de tal situação: acontece que os estivadores são trabalhadores por conta de outrem e laboram em empresas privadas - que são os Operadores. Realidade.
 
Mercê da nossa irrelevância económica, da nossa fraca demografia, das nossas passadas e actuais asneiras económico-financeiras, do nosso constante grevismo e falta de fiabilidade e porque entretanto perdemos os poucos transportadores marítimos que ainda por cá passavam (por causa de taxas e despesas portuárias exorbitantes) Portugal e quase todos os seus Portos Comerciais têm nas mãos um excesso de Operadores de Estiva e - obviamente - um excesso de estivadores. Dá-se ainda o facto desses responsáveis cavalheiros terem um poderoso sindicato minado pela CGTP e manobrado pelo PCP - que sempre lá teve o seu boneco de ventríloquo (agora, já não se chama nem Carvalho da Silva nem Zequinha...)
Perante todo o cenário de débil (patética) Economia que já tínhamos e que agora Costa agravou e vai continuar a agravar, não é de espantar o "despedimento colectivo" e o redimensionamento dessas empresas. Ora a esta realidade crua o Sindicato berra, esbraceja e decreta greve; os piquetes agitam-se para as reportagens televisivas; surgem os confrontos pontuais com a polícia - e finalmente todos verificam quão insuficientes são os serviços mínimos e precária a situação da Madeira.
 
Eis que se dá a intervenção falada e teatralmente representada destes 3 actores políticos: o Sindicato (a CGTP) quer raivosamente beber o sangue dos Operadores; PCP e BE (as duas pernas esquerdas) "pressionam o governo  para resolver a situação" (que queridos !) e o governo, pela voz obesa da ministra Vitorino, "exige que trabalhadores e operadores voltem a negociar".
O melhor mesmo é nacionalizar já tudo; e depois - sem qualquer actividade laboral - manter essas empresas e pagar os "trabalhadores", que mesmo quando estão a dormir são trabalhadores.
 


sexta-feira, 20 de maio de 2016

GEORG PHILIP TELEMANN - "Tafelmusik" III Overture b-major, 6: Badinage (très vite)


 
Georg Philip Telemann   1681-1767

OS TEMPOS ESTÃO MADUROS



 
Chavismo, Socratismo, Madurismo; seguir-se-lhes-ão outros "ismos" - como o Costismo, por exemplo.
 


KEEP UP WITH THE GERINGONÇA, ou ao cuidado do sr Costa e de todos os idiotas que acreditam nele.


«…[Raoul] Paoli had recently left [Violette] Morris after she had initially decided to undergo an elective mastectomy in order to fit into racing cars more easily. After 1928, Morris settled into owning a car parts store in Paris, and, along with her employees, building racing cars. »


Violette Morris, 18 April 1893 – 26 April 1944
 
« As Amazonas: Hipócrates descreveu-as como não tendo os seios direitos, alegando que desde a tenra infância os bebés eram mutilados por instrumentos de bronze em brasa, construídos para este propósito; estes eram aplicados contra o seio, forçando a cauterização, de modo a interromper seu crescimento, pois acreditavam que desta maneira a força e a potência seriam desviados para o ombro e braço direitos »
 

A quem estiver interessado em Violette Morris este Link será útil para conhecer a cativante mulher que quis alterar o corpo para o adaptar melhor às sua práticas desportivas preferidas.
A sua tonteira da alteração, neurótica e nociva, precedeu em muitas décadas o actual capricho aparvalhado dos adeptos do "Body Modification" e dos estreitos defensores do "transgénero" a qualquer custo, como modo infantil de ganhar A Felicidade.  Não é de admirar que Violette tenha aderido à quimera Nazi mais literal do apuramento das raças (caprinas) e da superioridade física (construída). Estranho percurso de vida que teve um fim dramático. E exemplar definição do que é NEGAR O REAL E TRANSFORMAR A MENTIRA EM VERDADE - ou seja, o modo de funcionamento da Geringonça pelos seus criadores e apoiantes:
 
 
 
 
Sócrates não foi mais mentiroso do que Costa é agora; e Costa não é melhor do que Sócrates só porque este último é cleptómano além de mitómano. Na verdade, Costa é até inferior em energia, frontalidade e voluntarismo quando comparado com Pinto de Sousa - sendo o seu modo de actuar mais rastejante, dissimulado e cobarde. Após o desastre criado por Sócrates e pelo seu PS, na fuga para a frente do investimento pública que deixou o País na bancarrota, veio Seguro "abençoado" por Soares de modo a absorver melhor o pus das feridas; e quando ele se queimou numa oposição infrutífera (face ao real...), eis que emerge Costa, o confiável, também com o beneplácito do Fundador - mas desta vez para recuperar a qualquer custo o Poleiro, desfazer o neoliberalismo, revertar as (fraquíssimas) reformas efectuadas; e assim manter o artificial e fantasioso modo de vida do socialismo: o das "Grandes Conquistas", mesmo sem dinheiro para as sustentar.
 
  
 
É preciso ver que toda esta gentinha suporta, elogia e vive de um sistema que se tem baseado na contradição e na mentira mais deslavadas: onde havia, por parte de Costa, a certeza balofa de um bom resultado eleitoral, o BE "era um mero partido de protesto" e "o PS não iria syrizar"; onde estava "garantido por Costa (e pela esquerda) o fim da austeridade", eis que Centeno sobe o(s) imposto(s) e inventa ainda mais taxas; quando Bruxelas o arrasa, Costa "diz que não é nada"; quando questionado por alternativas, Costa uns dias "diz que tem plano B", outros dias "diz que não tem nenhum plano B, que não é necessário"; uns dias "temos folga" outros dias "é necessária uma gestão mais cuidadosa"; nuns dias "vamos crescer acima do previsto" nos outros dias "o crescimento teve uma ligeira quebra impossível de prever" - mas que é devida à maldade da ex-ministra-Luís. De manhã somos "os melhores", mas à tarde aceitamos discretos, aliviadinhos e caladinhos as abébias de Bruxelas.
 
Entretanto catarina exige mais e melhores IVG's (abortos); manda casar todos e todas e todos com todos e todas com todas; e quer separar mais facilmente os casais e todos e todas; e quer procriar! - mas também quer eutanasiar; e quer miúdos de 16 anos a cortar o pénis - e também vitaminar o grelo das marias-rapaz da mesma idade. Orlando, sem nexo, muda de sexo; e corajosa, Violeta corta uma teta.
 
P.S.: Teria sido uma pena a jovem Violette lograr cortar os seios - que a essa altura eram firmes e bem desenhados.
 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

101 ANOS de IRMA VEP


 
 
Musidora como IRMA VEP - 1915
 
Musidora "Les Vampires" - 1915
 
Musidora...
 
A lindíssima Maggie Cheung como IRMA VEP - 1996
 
IRMA VEP  ( " VAMPIRE " )
 
Maggie Cheung com Olivier Assayas - 1996
 
 

terça-feira, 17 de maio de 2016

IMBECILOFOBIA


Parece que hoje é o dia mundial de luta contra a homofobia e a transfobia. Para assinalar dignamente a data foi hasteada na CML uma bandeira arco-íris:


A bandeira do Sindicato dos Homo, Trans e Bi; todos e todas deverão pois estar devidamente sindicalizados.
 
Mau grado interessado pelas fobias, achando tudo isto risível, resolvi ir à Wikipédia:
 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
« As fobias resultam da aversão ou medo psiconeurótico a objetos ou situações particulares. O número de fobias possíveis é quase infinito. Os dicionários médicos assinalam muitas centenas. Os nomes das fobias são derivados da conjunção do nome grego que indica a coisa temida ao sufixo fobia.
 
A
Abissofobia — medo de abismos, precipícios;
Ablepsifobia — medo de ficar cego;
Ablutofobia — medo de tomar banho;
Acarofobia — medo de ter a pele infestada por pequenos organismos (ácaros);
Acerofobia — medo a produtos ácidos;
Acluofobia — medo ou horror exagerado à escuridão;
Acrofobia — medo de altura;
Acusticofobia — medo relacionado aos ruídos de alta intensidade;
Aeroacrofobia — medo de lugar aberto e alto;
Aerodromofobia — medo de viagens aéreas;
Aerofobia — medo de ventos, engolir ar ou aspirar substâncias tóxicas;
Aeronausifobia — medo de vomitar (quando viaja de avião);
Afobia — medo da falta de fobias;
Agliofobia — medo de sentir dor, sinônimo de algofobia;
Afefobia — medo de ser tocado;
Agorafobia — medo de lugares abertos, de estar na multidão, lugares públicos ou deixar lugar seguro;
Agrafobia — medo de abuso sexual;
Agrizoofobia — medo de animais selvagens;
Agirofobia — medo de ruas ou cruzamento de ruas;
Aicmofobia — medo de agulhas de injeção ou objetos pontudos;
Ailurofobia — medo de gatos. Idem galeofobia ou gatofobia;
Aletrorofobia — medo de galinhas (ornitofobia);
Algofobia — medo de dor. Idem agliofobia;
Amatofobia — medo de poeiras;
Amaxofobia — medo mórbido de se encontrar ou viajar dentro de qualquer veículo de transporte;
Ambulofobia — medo de andar;
Amnesifobia — medo de perder a memória;
Ancraofobia ou Anemofobia — medo de correntes de ar;
Androfobia — medo de homens;
Anatidaefobia — medo de ser observado por patos;
Anemofobia — medo de ventos;
Anginofobia — medo de engasgar;
Antofobia — medo de flores;
Antropofobia — medo de pessoas ou da sociedade;
Antlofobia — medo exagerado de enchentes ou de inundações;
Anuptafobia — medo de ficar solteiro (a);
Apifobia — medo de abelhas;
Aracnefobia ou Aracnofobia — medo de aranhas;
Astenofobia — medo de desmaiar ou ter fraqueza;
Astrofobia ou astrapofobia — medo de trovões e relâmpagos;
Ataxofobia — medo de desordem;
Autofobia — medo de si mesmo ou de ficar sozinho (Monofobia, Isolofobia);
Automatonofobia — medo de bonecos de ventríloquo, criaturas animatrônicas, estátuas de cera (qualquer coisa que represente falsamente um ser sensível);
Azinofobia — medo de ser agredido pelos pais.
B
Bacilofobia ou Bacteriofobia — medo de bactérias (Microbiofobia);
Balistofobia — medo de mísseis;
Basofobia ou basifobia — medo de andar ou cair (inabilidade de ficar em pé);
Batofobia — medo de profundidade;
Botanofobia — medo de plantas ;
Batofobia — medo de alturas ou ficar fechado em edifícios altos;
Batracofobia — medo de anfíbios (como sapos, salamandras, rãs etc.);
Belonofobia — medo de alfinetes e agulhas (aiquimofobia);
Bifobia — aversão ou preconceito a bissexuais;
Blennofobia — medo de limo ou coisas viscosas;
Brontofobia — medo de trovões e relâmpagos;
Biofobia — medo da vida.
C
Cacorrafiofobia — medo de fracasso ou falhar;
Caetofobia — medo de pêlos;
Cainofobia ou cainotofobia — medo de novidades;
Calipsefobia — medo do apocalipse;
Catagelofobia — medo do ridículo (estar ou ser);
Catapedafobia — medo de saltar de lugares baixos ou altos;
Catisofobia — medo de sentar-se;
Catoptrofobia — medo de espelhos;
Catsaridafobia ou katsaridafobia — medo de baratas;
Cenofobia ou centofobia — medo que caracteriza-se pela aversão e medo mórbido de sentir inquietação de grandes espaços abertos;
Cimofobia — medo de ondas ou de movimentos parecidos com ondas;
Cinetofobia ou cinesofobia — medo de movimento;
Cinofobia — medo de cães;
Cipridofobia, ciprifobia, ciprianofobia, ou ciprinofobia — medo de prostitutas ou doenças venéreas;
Ceraunofobia — medo de trovão;
Copofobia — medo da fadiga;
Corofobia — medo de dançar;
Coitofobia — medo ou aversão a sexo;
Coniofobia — medo de poeira (amatofobia);
Cosmicofobia — medo de fenômenos cósmicos;
Cromofobia ou cromatofobia — medo de cores;
Cronofobia — medo do tempo;
Cronomentrofobia — medo de relógios;
Claustrofobia — medo de espaços confinados ou lugares fechados ou seja, o oposto da agorafobia;
Cleitrofobia ou cleisiofobia — medo de ficar trancado em lugares fechados;
Cleptofobia — medo de ser roubado;
Climacofobia — medo de degraus (subir ou cair de degraus);
Clinofobia — medo de ir para a cama;
Clitrofobia ou cleitrofobia — medo de ficar fechado;
Cnidofobia — medo de cordas;
Cometofobia — medo de cometas;
Colpofobia — medo de órgãos genitais;
Coimetrofobia — medo de cemitérios;
Contreltofobia — medo de abuso sexual;
Coprofobia — medo de fezes;
Coulrofobia — medo de palhaços;
Cremnofobia — medo de precipícios;
Criofobia — medo de frio intenso, gelo ou congelamento;
Cristãofobia — cristofobia ou cristianofobia — medo dos cristãos.
D
Deipnofobia — medo de jantar e conversas do jantar;
Demonofobia — medo de demônios;
Demofobia ou enoclofobia — medo de multidão (agorafobia);
Dendrofobia — medo de árvores;
Dermatosiofobia, dermatofobia ou dermatopatofobia — medo de doenças de pele;
Dextrofobia — medo de objetos do lado direito do corpo;
Diabetofobia — medo de diabetes;
Dinofobia — medo de vertigens ou redemoinho;
Diplofobia — medo de visão dupla;
Dipsofobia — medo de beber;
Disabiliofobia — medo de se vestir na frente de alguém;
Dismorfofobia — medo de deformidade;
Distiquifobia — medo de acidentes;
Domatofobia ou oiquofobia — Medo de casas ou estar em casa;
Dorafobia — medo de pele de animais;
Dromofobia — medo de cruzar ruas.
E
Eisoptrofobia — medo de espelhos ou de se ver no espelho;
Electrofobia — medo de eletricidade;
Eleuterofobia — medo da liberdade;
Elurofobia — medo de gatos (ailurofobia);
Emetofobia — medo de vomitar;
Enosiofobia ou enissofobia — medo de ter cometido um pecado ou crítica imperdoável;
Entomofobia — medo de insetos;
Epistaxiofobia — medo de sangrar do nariz;
Epistemofobia — medo do conhecimento;
Equinofobia — medo de cavalos;
Eremofobia — medo de ficar só;
Ereutrofobia — medo de ficar vermelho;
Ergasiofobia — medo de trabalhar ou de operar (cirurgião);
Ergofobia — medo do trabalho;
Eritrofobia, eritofobia ou ereutofobia — medo de luz vermelha ou do vermelho;
Eretofobia — medo mórbido de sentir dor durante relações sexuais;
Esciofobia ou esciafobia — medo de sombras
Escolecifobia — medo de vermes;
Escopofobia ou escoptofobia — medo de estar sendo olhado;
Escotofobia — medo de escuro;
Escotomafobia — medo de cegueira;
Esfecsofobia — medo de marimbondos;
Espectrofobia — medo de fantasmas ou espectros;
Estasibasifobia ou estasifobia — medo de ficar de pé ou andar (ambulofobia);
Estaurofobia — medo de cruz ou crucifixo;
Estenofobia — medo de lugares ou coisas estreitas;
Estigiofobia — medo do inferno;
Estruminofobia — medo de morrer defecando;
Estupefaçofobia — medo de estupefacientes ou de os consumir;
Estupofobia — medo de pessoas estúpidas;
Eurofobia — aversão ou preconceito a europeus e/ou sua cultura.
F
Fagofobia — medo de engolir ou de comer;
Falacrofobia — medo de tornar-se careca;
Farmacofobia — medo de tomar remédios;
Febrifobia, fibrifobia ou fibriofobia — medo de febre;
Fengofobia — medo da luz do dia ou nascer do sol;
Felinofobia — medo de gatos (ailurofobia, elurofobia, galeofobia, gatofobia);
Filemafobia ou filematofobia — medo de beijar;
Filofobia — medo de apaixonar-se;
Filosofobia — medo de filosofia;
Fobia social — medo de estar sendo avaliado negativamente (socialmente);
Fobofobia — medo de fobias;
Fonofobia — medo de barulhos ou vozes ou da própria voz de telefone;
Fotoaugliafobia — medo de luzes muito brilhantes;
Fotofobia — medo de luz;
Fronemofobia — medo de pensar;
Ftisiofobia — medo de tuberculose;
Flatusfobia — medo de liberar flatos
G
Galeofobia ou gatofobia — medo de gatos, mesmo que Ailurofobia;
Gamofobia — medo de casar;
Gefirofobia, gefidrofobia ou gefisrofobia — medo de cruzar pontes;
Geliofobia — medo de rir;
Geniofobia — medo de manter a cabeça erguida;
Gerascofobia — medo de envelhecer;
Gerontofobia — medo de pessoas idosas;
Geumafobia ou geumofobia — medo de sabores;
Ghostfobia — Medo de fantasmas;
Gimnofobia — medo de nudez;
Ginofobia, ginefobia ou ginecofobia — medo de mulheres;
Glossofobia — medo de falar ou tentar falar em público;
Gnosiofobia — medo do conhecimento.
H
Hadefobia — medo do inferno;
Hagiofobia — medo de santos ou coisas santas;
Hamartofobia — medo de pecar;
Hafefobia ou haptefobia — medo de ser tocado ou de tocar em alguém ou em alguma coisa;
Harpaxofobia — medo de ser roubado;
Hedonofobia — medo de sentir prazer;
Heliofobia — medo do sol;
Hemofobia, hemafobia ou hematofobia — medo de sangue;
Heresifobia ou hereiofobia — medo de desafiar a doutrina oficial (governo);
Herpetofobia — medo de répteis ou coisa que arrastam;
Heterofobia — etimologicamente medo do sexo oposto, uso comum: medo da heterossexualidade;
Hexacosioihexecontahexafobia — medo do número 666;
Hidrargiofobia — medo de medicamentos à base de mercúrio;
Hidrofobia — medo de água;
Hidrofobofobia — medo de contrair hidrofobia;
Hielofobia ou hialofobia — medo de vidro;
Hierofobia — medo de padres ou coisas sacras;
Higrofobia — medo de líquidos ou umidade;
Hilefobia — medo de materialismo ou de epilepsia;
Hilofobia — medo de florestas;
Hipengiofobia ou hipegiafobia — medo de responsabilidade;
Hipnofobia — medo de dormir ou ser hipnotizado;
Hipofobia — medo de casas;
Hipsifobia — medo de altura;
Hobofobia — medo de bêbados ou mendigos;
Hodofobia — medo de atravessar estradas;
Hormefobia — medo de ficar abalado ou chocado;
Homiclofobia — medo de neblina;
Hominofobia — medo de homens, mesmo que androfobia;
Hoplofobia — medo de armas de fogo;
Homofobia — etimologicamente medo do semelhante, uso comum: aversão ou preconceito da homossexualidade;
Hipopotomonstrosesquipedaliofobia — medo de palavras grandes;
Humilhofobia — medo de ser humilhado.
I
Iatrofobia — medo de ir ao médico;
Ictiofobia — medo de peixe;
Ideofobia — medo de ideias;
Ilingofobia — medo de vertigem ou sentir vertigem quando olha para baixo;
Iofobia — medo de veneno;
Insectofobia — medo de insectos;
Isolofobia — medo da solidão, de estar sozinho, o medo de ficar isolado (Autofobia, Monofobia);
Isopterofobia — medo de cupins.
J
Japanofobia — aversão e medo mórbido irracional, desproporcional e persistente de japoneses e/ou de sua cultura.
K
Katsaridafobia ou Catsaridafobia — medo de baratas.
L
Lachanophobia ou lachanofobia — medo de vegetais;
Lactofobia — medo de leite;
Laliofobia ou lalofobia — medo de falar;
Lesbofobia — aversão ou preconceito a mulheres lésbicas;
Leprofobia ou leprafobia — medo de lepra;
Ligirofobia — medo de barulhos;
Ligofobia — medo de escuridão;
Lilapsofobia — medo de furacões;
Limnofobia — medo de lagos;
Linonofobia — medo de cordas;
Lissofobia — medo de ficar louco;
Literofobia — medo de letras;
Liticafobia — medo de processos (civil);
Locquiofobia — medo de nascimento (criança);
Logizomecanofobia — medo de computadores;
Logofobia — medo de palavras;
Luefobia — medo de sífilis
M
Mageirocofobia — medo de cozinhar;
Maieusiofobia — medo da infância;
Malaxofobia — medo de amar (sarmassofobia);
Maniafobia — medo de insanidade;
Mastigofobia — medo de punição;
Mecanofobia — medo de máquinas;
Megalofobia — medo de coisas grandes;
Melanofobia — medo de cor preta;
Melissofobia — medo de abelhas;
Melofobia — medo ou ódio de música;
Meningitofobia — medo de doença nervosa;
Merintofobia — medo de ficar amarrado;
Metalofobia — medo de metal;
Metatesiofobia — medo de mudar;
Meteorofobia — medo de meteoros;
Metifobia — medo de álcool;
Metrofobia — medo ou ódio de poesia;
Micofobia — medo ou aversão por cogumelos;
Microbiofobia — medo de micróbios (bacilofobia);
Microfobia — medo de coisas pequenas;
Mictofobia — medo de escuridão;
Mirmecofobia — medo de formigas;
Misofobia — medo de germes, contaminação ou sujeira;
Mitofobia — medo de mitos, histórias ou declarações falsas;
Mixofobia — medo de qualquer sustância viscosa (blenofobia);
Molismofobia ou molisomofobia — medo de sujeira ou contaminação;
Monofobia — medo de solidão ou ficar só (Autofobia, Isolofobia);
Monopatofobia — medo de doença incurável;
Motefobia — medo de borboletas ou mariposas;
Motorfobia — medo de automóveis;
Musofobia ou murofobia — medo de ratos.
N
Narigofobia — medo de narizes;
Nebulafobia — medo de neblina (homiclofobia);
Necrofobia — medo de morte ou coisas mortas;
Nelofobia — medo de vidro;
Neofarmafobia — medo de medicamentos novos;
Neofobia — medo de qualquer coisa nova;
Nefofobia — medo de nevoeiros;
Nictofobia — medo da escuridão ou da noite;
Noctifobia — medo da noite;
Nictohilofobia — medo de florestas escuras ou a noite;
Ninfofobia — medo do sexo;
Nipofobia — medo ou aversão a japoneses e/ou sua cultura;
Nosocomefobia — medo de hospital;
Nosofobia ou nosemafobia — medo de ficar doente;
Nostofobia — medo de voltar para casa;
Novercafobia — medo da madrasta;
Nucleomitufobia — medo de armas nucleares;
Nudofobia — medo de nudez
O
Obesofobia — medo de ganhar peso (pocrescofobia);
Oclofobia — medo de multidão;
Ocofobia — medo de veículos;
Odinofobia ou odinefobia — medo da dor (algofobia);
Odontofobia — medo de dentista ou cirurgia odontológica;
Oenofobia — medo de vinhos;
Ofidiofobia — medo de cobras;
Oftalmofobia — medo de estar sendo vigiado;
Olfactofobia — medo de cheiros;
Ombrofobia — medo de chuva ou de estar chovendo;
Ometafobia ou omatofobia — medo de olhos;
Oneirofobia — medo de sonhos;
Onomatofobia — medo de ouvir certas palavras ou nomes;
Ostraconofobia — medo de ostras;
Orientalofobia — medo de orientais;
Ornitofobia — medo de pássaros;
Octofobia — medo do número 8.
P
Pantofobia — medo de tudo ou de todas as fobias;
Pedofobia — medo das crianças;
Pedofilofobia — aversão ou preconceito de pedófilos
Penterofobia — medo da sogra;
Pirofobia — medo do fogo;
Parasquavedequatriafobia — medo de sexta-feira 13;
Ptesiofobia — medo de viajar de avião.
Q
Quadrofobia — medo de ir ao quadro;
Quemofobia — medo de substâncias químicas ou de trabalhar com elas;
Quenofobia — medo de espaços vazios;
Quifofobia — medo de parar;
Quimofobia — medo de ondas;
Quionofobia — medo de neve;
Quinofobia — medo de raiva (doença);
Quiraptofobia — medo de ser tocada(o);
Quilofobia — medo de roedores.
R
Rabdofobia — medo de ser severamente punido;
Radiofobia — medo de radiação, Raio—X;
Ripofobia — medo de defecar;
Ritifobia — medo de ficar enrugado;
Rupofobia — medo de sujeira.
S
Sarmassofobia — medo de seduzir e de participar de jogos de sedução;
Satanofobia — medo de satã (demônio);
Selafobia — medo de flashes (luzes);
Selachofobia — medo de tubarões;
Selenofobia — medo da lua;
Seplofobia — medo de material radiativo;
Sesquipedalofobia (Hipopotomonstrosesquipedaliofobia) — medo de palavras grandes;
Sexoafobia — medo de fazer sexo;
Sexofobia — medo do sexo oposto (heterofobia);
Siderodromofobia — medo de comboios ou viagens de comboio;
Siderofobia — medo de estrelas;
Sinistrofobia — medo de coisas do lado esquerdo, mão esquerda;
Sinofobia — medo de chinês ou cultura chinesa;
Sitofobia ou Sitiofobia — medo de comida ou comer (cibofobia);
Socerafobia — medo de padrasto ou madrasta;
Sociofobia — medo da sociedade ou de pessoas em geral;
Somnifobia — medo de dormir;
Simmetrofobia — medo de simetria;
Singenesofobia — medo de parentes;
Sifilofobia — medo de sífilis;
Sofofobia — medo de aprender;
Soteriofobia — medo de dependência dos outros;
Surifobia — medo de roedores (ratos…);
Simbolofobia — medo de símbolos.
T
Tacofobia ou Tachofobia — medo de velocidade;
Taeniofobia ou Teniofobia — medo de solitária (tênia);
Tafofobia ou tafefobia — medo de ser enterrado vivo;
Talassofobia — medo do mar;
Tanatofobia ou tantofobia — medo da morte ou de morrer;
Tapinofobia - medo de ser contagioso;
Taurofobia — medo de touro;
Teatrofobia — medo de teatro;
Tecnofobia — medo de tecnologia;
Telefonofobia — medo de telefone;
Teleofobia — medo de definir planos ou de cerimónias religiosas;
Teofobia — medo de Deus ou de religião;
Teologicofobia — medo de teologia;
Teratofobia — medo de crianças ou pessoas deformadas;
Termofobia — medo de calor;
Testofobia — medo de fazer provas (escolares);
Tetanofobia — medo de tétano;
Tetrafobia — medo do número 4;
Tiranofobia — medo de tiranos;
Tocofobia — medo de gravidez;
Tomofobia — medo de cirurgia;
Tonitrofobia — medo de trovão;
Topofobia — medo de certos lugares ou situações, que dão medo ou pavor;
Toxifobia, toxofobia ou toxicofobia — medo de se envenenar;
Traumatofobia — medo de traumas (físicos);
Transfobia — medo de transexuais;
Tripanofobia — medo de injeções;
Triscaidecafobia — medo do número 13;
Tropofobia — medo de mudar ou fazer mudanças.
U
Unatractifobia — medo de pessoas feias;
Uranusfobia — medo do planeta Urano;
Uranofobia — medo do céu;
Urifobia — aversão e medo mórbido irracional, desproporcional persistente e repugnante a fenómenos paranormais;
Urofobia — medo de urina ou do ato de urinar;
Uiofobia — medo dos próprios filhos; medo da prole.
V
Vacinofobia — medo de vacinação;
Verbofobia — medo de palavras;
Verminofobia — medo de vermes;
Virginitifobia — medo de estupro;
Vitricofobia — medo do padrasto.
X
Xantofobia — medo da cor amarela / medo de objetos de cor amarela;
Xenofobia — medo de estrangeiros e/ou estranhos;
Xerofobia — medo de secura, aridez;
Xilofobia — medo de objetos de madeira ou de floresta.
Z
Zelofobia — medo irracional do ciúme;
Zoofobia — medo de animais.                                                  ... »
 
 
Como se vê, há fobias para todos os gostos e algumas são verdadeiramente idiotas; a lista apresentada supra foi escrita por um brasileiro, daí que por vezes possa estar mal referenciada, e ter acentuação ou grafia estranhas: este meu preconceito, ou fobia no mau sentido, chama-se "brasileirofobia".
Digo e escrevi "no mau sentido" porque as fobias (como a agorafobia, a fotofobia, a claustrofobia, a hidrofobia e a utilidadofobia) costumam despertar simpatia e compaixão nas pessoas do BE - excepto se se tratar portanto de fobias "más" como a homofobia ou a transfobia.
Para meu desalento e receio, não vi assinaladas ou descritas duas das fobias mais importantes e aterradoras dos nossos tempos: a imbecilofobia (medo dos imbecis de todos os sexos);
e a normalofobia (medo irracional ou ódio selvagem que a esquerda tem por todas as pessoas que cumprem honestamente o seu dia-a-dia), este último flagelo fóbico alastra de tal modo por cá que dava para ocupar uma Ala Psiquiátrica do tamanho do 'Akí de Alfragide' - anexa ao Hospital de Stª Maria.
 
Desta lista confesso padecer acentuadamente de gerontofobia (aversão ou medo de idosos), de flatusfobia (medo de emitir gases intestinais em público), de deipnofobia (medo de jantar e de conversas ao jantar), de diplofobia (medo de visão dupla) e de bifobia (medo de usar binóculos ou lentes bifocais).
 
Este singelo episódio da bandeira na varanda da CML lembra-me aquele desabafo que surpreendi há tempos, no café, de Hades para Cronos: "Olha pá, nestes últimos tempos venho sofrendo terrivelmente de estupofobia..."
 
Desambiguação: "Junta Homocinética" não é "uma Junta de Freguesia dirigida por homossexuais que se agitam muito quando estão no edifício";
significa sim "uma união flexível entre dois eixos que rodam no mesmo sentido e com a mesma energia transmitindo trabalho (W) mas que podem ter orientações espaciais distintas"