domingo, 31 de dezembro de 2017

Pequeno Dicionário da GERINGONÇA-2017



 
A -  Avarias (constantes no Metropolitano de Lisboa): culpa do Passos Coelho.
 
C -  Charlie (fase):  individuo de má índole que costuma faltar à sua palavra.
      Corrupção (da carne):  processo de decomposição dos tecidos em seres
      multicelulares.
 
E -  Economia:  SF. Acto de ir aos casinos, de jogar com 'guito' para aqui e
      para ali - esperando que a Sorte ou o Fado desempenhem o seu papel.
      Estimular:  verbo; acto de levar a Economia ao paroxismo por meio de
      carícias e beijinhos nas coxas.
 
F -  Filhismo:  processo de recolha de nomes para as listas de deputados.
      Finanças:  caixa de sapatos onde se guarda dinheiro.
      Fisco:  sistema de obtenção abusiva de dinheiro das empresas - que é
      depois enfiado devidamente pelo recto do funcionário público acima, de
      modo a mantê-lo contente.
 
I -   Incêndio (florestal):  fenómeno incontrolável provocado pela Globalização.
      Indemnizações:  esmolas atribuídas pochorrenta e criteriosamente.
      Inundações (urbanas - em Lisboa):  outro fenómeno incontrolável; fatal.
      Incompetência:  não existe qualquer entrada sobre esta cena.
 
J -  Jornalismo:  sistema de difusão d' A Verdade e de informações a utentes.
      Jornalistas:  indivíduos que praticam o jornalismo.
      Jornaleiros:  o mesmo que o artigo anterior, mas pagos ao dia. 
 
L -  Luta:  rotina de ginásio do Comité Central; ex: "a Luta continua !"
      Literatura (prémios de):  Sexus, Nexus e Lexus.
 
M - Maridismo:  processo normal de selecção e escolha de membros do Governo
      Mulherismo:  o mesmo que o artigo anterior, mas em feminino.
 
N - Nepotismo:  não há registo.
 
R - Raríssimas:  plural de "raríssima"; episódio muito frequente em IPSS's e
      'Fundações' - mas que costuma ficar debaixo de véus; de altíssimo nível.
 
S - Sobrinhismo:  o mesmo que "Maridismo", mas para ordenados menores.
     Sempre-em-Festa:  ambiente tardo-setentista promovido por Arménios.
     SIRESP:  espécie de coiso bom para absorver sangue, pus e fezes.
 
  

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

SINOS do INFERNO



700 ANOS de MARINHA - ontem



infelizmente esta efeméride passa e passou pobremente publicitada, apenas com a inevitável presença do presidente dos afectos - prof. Marcelo - e com um país pelintra de Moral e de Valores tripulado pela bandidaria da esquerda, capitaneada pelo sebáceo sr. Costa; ora este cavalheiro classificou hoje - cheio de ironia inteligente - o ano que está para findar como de "particularmente saboroso": depois de quase duas centenas de mortos em incêndios e da maior desorganização e bandalhismo de que há memória entre os mortos e os vivos de todos os séculos. Já não há qualquer pingo de vergonha, contenção ou decência nas instituições que nos governam: sentem-se giros, impunes, protegidos pelos jornais e rádios amigas. E estão mesmo.
Cáfila de labregos.
 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

FELICIDADE

 
 
O sr Medina é um herói; é o vencedor anunciado das autárquicas que se avizinham: por falta de candidatos reais alternativos com capacidade de o desafiar a vitória do PS, por via deste pupilo de Costa, está para acontecer de modo a inchar e fortalecer ainda mais o partido que tudo controla e domina neste portugalzinho manso e tornado idiota pelo futebol e pelas 'sagres'. Desde a imprensa, passando pelas TV's e pela supressão de notícias "más" chegando aos empreiteiros e Bancos. Até Kim Jong-un - comparativamente a Costa e Medina - tem de se esforçar mais para controlar a sua Coreia e mandar assassinar um ou outro desgraçado de quando em vez. Mais uma vez o PS irá meter a instrumental esquerda no bolso. O mítico Ministério da Felicidade, que as más línguas insistem em denunciar no Observador e em blogues bolorentos e "faces" que (quase) ninguém lê, deve ser uma sinistra entidade dotada de poderosos meios bem reais e eficazes. O povão "compra" a coisa sem questionar: veja-se um dos últimos outdoors de Medina em que ele aparece com um jovem (feliz) sob estes honestos dizeres "MAIS EMPREGO DE QUALIDADE"; ou seja: "se votar em Medina, você terá um emprego porreiro em Lisboa". Emprego não sei; mas com as ciclovias, as inclusões, os smartphones (que qualquer oligofrénico manobra com virtuosismo), as 'fotos', a EMEL, a Municipal, as redes socias, os portais das denúncias e etc o PS e a esquerda conseguiram transformar os moradores da Cidade no maior exército de bufos ressabiados que o País jamais conheceu (especialmente se forem ciclistas ou usarem mochila); uma vocação cumprida com zelo e de forma graciosa - para maior qualidade de vida e felicidade de todos e todas.
 
este país não tem ponta por onde se lhe pegue.
 


terça-feira, 1 de agosto de 2017

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Howlin' Wolf "back door man"





LUGAR AO FEIO


Nota do editor:  felizmente para Medina, este tem o apoio do partido unipessoal de Rui Tavares.

Lisboa está como aquelas pessoas obesas que vão àqueles programas de televisão - onde fazem dieta, exercício, autocrítica, meditação, dão entrevistas diárias e são finalmente operadas por um cirurgião plástico (com um discurso e o ar de prosperidade de um pastor evangélico do Texas). Segue-se, geralmente, uma ida a lojas de roupa cara e uma consulta com um qualquer guru da moda que lhes formata o estilo e lhes extirpa temporariamente o mau gosto; cumprido este sacrossanto guião, a pessoa está pronta para a sua aparição aos familiares e amigos (The big Revealed !) completamente recauchutada: há palmas, emoção, lágrimas e o credo papalvo num futuro saudável e promissor. Do mesmo modo, as obras das ciclovias, calçadas, circulação, iluminação, paisagismo e sinalética que assolam Lisboa desde Abril de 2016 estão quase no fim – embora o ritmo e o ímpeto das mesmas tenham sido cuidadosamente refreados de modo a produzir uma “Lisboa Revelada” envernizada, enfarpelada, magra de fresco, barrada e pintada à moda, mesmo a tempo da campanha para as Autárquicas. Empresas como a UDRA ou a PROTECNIL - que ainda há poucos anos estavam quase falidas e não podiam com uma gata pelo rabo - arvoram de novo arrogantemente nos tapumes e taipais de camionetas o duvidoso epíteto “Empreiteiros de Obras Públicas, Alvará nº X”. Estes obedientes serventuários do PS, arranjaram assim maneira de se manter acima da linha de água (facturando alguns milhões de Euros) e de ajudar a materializar a vitória do Sr. Medina que se perfila tranquilamente no horizonte, sem oposição à altura. A “grande revelação” de Lisboa – com a cana do nariz operada, mais inclusiva e mais amiga do reformado e do invisual – chegará enfim para regozijo dos munícipes que envergam roupa desportiva ao fim de semana e que descontam senhas do Continente nas bombas da GALP. O triunfo de Medina, mau grado a frenética oposição de Cristas que reverbera como uma picareta, está assim garantido; até porque de Teresa Leal Coelho não esperamos senão o burocrático cumprir de calendário por parte do PSD: efectivamente, da dona Teresa nada sabemos: o que pretende para Lisboa, o que faria diferente de Medina, quais os assuntos que considera prioritários, etc, etc.; dada a pujança do seu intelecto, o melhor será mesmo assim… É a direita portuguesa, cada vez mais burra e inofensiva, que o dr Passos persiste em nos impingir, pautada pelas suas catastróficas intervenções.
Apesar dos pedrógãos recentes, no País e em Lisboa o PS tudo domina e controla – sendo que na Capital não há tacho, lugarzinho ou prebenda que não tenha sido já estrategicamente usado para a colocação da malta amiga: desde o Curador da Casa Fulano de Tal até ao desentupidor de fossas mais humilde – passando pelo rapaz que, munido de uma almotolia, lubrifica com zelo as engrenagens da Clepsidra do Terreiro do Paço.
A campanha de obras de Medina fará o seu efeito até, obviamente, ao dia seguinte às eleições autárquicas: depois, Lisboa poderá (e irá) de novo engordar, envelhecer, enrugar-se, desleixar-se, sujar-se, feder, emporcalhar-se com farináceos e açúcares.
Mas como prova do desejo esquerdista da inclusão e do uso “das pessoas reais” na campanha, é todavia de apreciar o último conjunto de cartazes e “outdoors” que o PS congeminou “Lisboa precisa de todos” (certamente ainda com Zé Sá Fernandes na memória), nos quais surgem sempre duas figuras reais sobrepostas em vermelho, verde e branco desfocados, simbolizando o conhecido e o anónimo, o pró e o contra, o novo e o velho, o gordo e o magro, o espertalhão e o bacoco, o belo e o feio; sobretudo o feio.
 
  


terça-feira, 4 de julho de 2017

Medina Carreira 1931-2017


 
 
Deixou-nos o Advogado-Engenheiro-Mecânico. Desaparece assim uma das pouquíssimas mentes e vozes válidas deste país amaldiçoado pelo nepotismo, pela corrupção, pela ignorância e pela cleptocracia instalada. Ele, Dr Medina, bem conhecia o material humano componente do "pessoal político" que assola Portugal há décadas. Não hesitou, perante as câmaras televisivas e microfones da rádio, de os denunciar como "videirinhos", "gentinha", "esfomeados", "políticos profissionais" e "incompetentes"; estava carregadíssimo de Razão. Alívio para os cobardes oportunistas do constitucionalismo serôdio de 76 e prejuízo irreparável para as suas vítimas - os contribuintes reais.
 
O desassombro do velho Doutor já nos está a fazer falta; e fará para sempre.
 
 

sexta-feira, 30 de junho de 2017

CAMBADA DE NÓDOAS


 
 
Depois dos 64 mortos no Pedrógão, depois das perguntas de Costa sobre "o que realmente aconteceu" e "as suas dúvidas", depois de todos os dados externos e notícias que apontam para a total desordem na Coordenação de Operações, depois de todas "as falhas de comunicação do SIRESP" e do acidente no Marão, o governo deste homem fatal persiste na produção e multiplicação de episódios trágico-patéticos que fazem de nós - pobre país - território propício à prática do crime violento e do terrorismo, bem como alvo de chacota internacional: desta vez foi "o desaparecimento, do Paiol de Tancos, de milhares de munições 9mm de pistola-metralhadora, lança-rockets e dezenas de granadas de mão; existia vídeo vigilância "mas as câmaras estavam avariadas" (como numa loja de conveniência em Ferreira do Alentejo). Foi particularmente interessante o rodapé noticioso que ainda hoje passava nas TV's - vários dias depois do incidente: "Azeredo Lopes já foi informado". Ainda bem.
 
Não restam dúvidas; tanto para substituir a ministra da Administração Interna como para o lugar da Defesa Nacional, Costa pode ir buscar aquele rapaz que controlava remotamente o tráfego no interior do Túnel - mas que afinal estava a ferrar o galho, coitado. Pior não ficamos.
 

domingo, 25 de junho de 2017

INCAPACIDADE, INCOMPETÊNCIA, IMPUNIDADE.

 
 
 
Os Pedrógãos e as frases idiotas deste país:  disse Marcelo (que se tem entretido a colocar tiras de gaze sobre as chagas infectadas da Nação) “É altura de apurar tudo, mas mesmo tudo”. Encorajador; ficamos assim com a confirmação de que “tudo” é menos do que “mesmo tudo” e que quando são (ou foram) instaurados “rigorosos inquéritos” ao nosso firmamento político-criminal para encontrar responsabilidades “doa a quem doer” os mesmos não têm ou tiveram o alcance absoluto que agora a Procuradoria vai imprimir aos mesmos. Dão-se, portanto, progressos. A Procuradoria, por seu lado, afirmou “estar no terreno desde o início (da calamidade)”. E é bem: encontrará certamente foguetes de festas de Verão, isqueiros, cartões de sócio do Benfica pertencentes a madeireiros ou a conhecidos pirómanos – de férias em ‘precária’; e também o bendito cabo (fibra óptica?) do SIRESP que ardeu de forma malévola, perturbando o trabalhinho das telefonistas.
Melhor seria que Joana Marques Vidal reabrisse o dossier (arquivado) sobre a aquisição do SIRESP pelo ministro da administração interna António Costa e sobre a sua choruda ‘implementação’ por parte de pardacentos e alaranjados espantalhos do Regime. Quanto ao que se passou no Pedrógão, não se tratou de infeliz e inevitável (pequeno...) conjunto de mortes acidentais – mas sim de, pelo menos, 63 homicídios; resta saber de que tipo.
Mas Costa, e a esquerda, acabarão por sair por cima. Parece que uma poderosíssima Trovoada Seca apareceu de repente e está na origem do incêndio reacionário e burguês. Julga-se mesmo ter-se tudo devido a “um acto de Deus”; o Governo acredita, pois, na existência de Deus – o que é perfeitamente compatível com o beija-mão ao Papa Francisco que teve lugar em Fátima no passado mês de Maio.
Já o pobre cidadão contribuinte líquido se confronta bastas vezes com abusos e erros crassos cometidos pela máquina fiscal – mas para tal há sempre uma razão: “não temos ‘sistema’; o ‘sistema’ foi abaixo; é erro do ‘sistema’ ”, sempre culpa ‘do sistema’, nunca de funcionários ou chefias. Agora também Costa alegará “actos de Deus”, “foi o SIRESP que foi abaixo”, “a culpa foi de Santana Lopes” etc, etc. Isto, enquanto persiste em prolongar a estéril manutenção da ministra em funções que, qual barata tonta, se vai arrastando de reportagem em reportagem; a pobre criatura conseguiu bater o record das Olimpíades de Castelo de Paiva pertencente a Jorge Coelho com 59 mortes.
Costa, desde que dezenas de pessoas morreram horrivelmente queimadas, apareceu nas pantalhas duas vezes – uma no meio de piteiras envergando um colete fluorescente e outra em estúdio entalado numa ruça gravata cinzenta adquirida conscienciosamente em 1992 na Maconde. Tal como as enxurradas em Lisboa “para as quais não há solução” (sic, o Edil António Costa), também este malfadado "fenómeno dos incêndios é extremamente difícil de prever e dominar". Entretanto o tremendal comunista e bloquista afirmou desavergonhadamente que “não há pressa em constituir Comissões de Inquérito”; é preciso preservar a energia e a beleza das manas Mortágua, assim como a superioridade moral do camarada Manuel Tiago. Diz-se que “entre o Governo e a Direita estalou o verniz”: pouco interessa visto que entre estas duas inefáveis entidades nunca existiu mais nada senão verniz de 3ª qualidade.
 
Gritante e aflitiva é a incapacidade total para a comunicação e coordenação entre forças de segurança e protecção civil em caso de calamidade, desastre, emergência ou terrorismo. Citando Guterres “é a vida”.
 


quarta-feira, 7 de junho de 2017

o dia da raça



 
... vem aí mais um com o professor Marcelo. Há muito tempo que este Rectângulo não vê o 10 de Junho comemorado com decência e sobriedade (e sem uma paisagem urbana horrivelmente feia como fundo para o desfile das Forças em Parada, apoucadas). Provavelmente o último terá ainda sido nos tempos do rígido general Eanes: neorrealismos à parte, não era tipo para se entregar a festarolas ou deixar escorregar a coisa demasiado para a pimbalhice.
Tivemos depois várias vezes Soares como protagonista inevitável - com o molho do assado a escorrer-lhe no queixo; demasiadas vezes Sampaio - com o sobrolho levantado de sofrimento e medo, sempre pronto para desculpas e fugas; e pesadas vezes o casal Cavaco com caspa nos ombros, estuque nos cantos da boca e vigilância maternal de Maria. Tudo isto passou.
Entramos agora na meteórica época de Marcelo, com o multidirecional e multiplural ímpeto dos afectos, dos foguetes e dos Ranchos, das tunas e dos abraços, das cooperações e dos consensos. E é levar rápido rápido sobre as brasas - que se deve comer quente quente e depressa: há muita rodela de batata, beijinho e livrinho para entregar, dar e oferecer.
 
Pim-Pam-Pum.
 
 
 
  

domingo, 28 de maio de 2017

"Temos de novo o Stª Maria connosco..."

 
 
Centeno aproveitou bem a maré enchente da recuperação económica e solitário - encerrado no seu gabinete - levou a cabo o paciente trabalho de ratinhar aqui, cortar acolá, desinvestir totalmente na despesa pública (que os socialistas tanto adoram) não pagar a fornecedores, deixar morrer doentes nos hospitais etc, etc; ou seja, de continuar e agravar uma austeridade necessária. Mas que ninguém (os deputados da oposição mal preparados, os pasquins, os comentadores, os militantes do PS e os comunas) refere ou sequer admite: a austeridade, pura e simplesmente, acabou no dia em que Costa tomou posse - e desde então o povo vive feliz, saudável e mais longamente do que no tempo de Passos. E tudo se tem conjugado harmoniosamente para acariciar esta velha Nação de gente mansa e modesta: o miúdo cura-se do cancro, os médicos (quais ?) não sabem explicar, Fátima faz 100 anos, dá-se o Milagre certificador, Francisco combate a Injustiça, Trump e a exclusão - deslocando-se à Cova da Iria onde colhe de passagem os ósculos babosos da família Costa e do prof. Marcelo. Enternecedor. E os Milagres não pararam: Festival Eurovisão, Benfica tetra-campeão, mais um miúdo amparado sem um arranhão de uma queda bizarra e inexplicável, o vírus informático dos resgates que arrasou o Reino Unido e outros países ficou molemente à porta da mui-religiosa administração pública em tolerância de ponto... e ainda o homem-bomba que se foi fazer rebentar ao pé de Ariana Grande, poupando criteriosamente Cuca Roseta ou Ana Bacalhau. Tudo nos está de feição; e tudo devemos à maternal Intervenção de Nossa Senhora e à bonacheirice de António [Costa].


 
Entretanto o português médio rejubila cheio e reluzente de benfiquismo como um mosquito ou um vampiro atafulhados de sangue: o campeonato, a homenagem lacrimosa a Vieira, a Taça de Portugal !...  Pois se até Marcelo abraçou os jogadores do Guimarães e beijou a face dos Encarnados - emocionado e afectuoso !
 
A não ser às obras 'New Deal' do sr Medina, Centeno não tem dado um tostão aos artistas, ao cinema, aos poetas, aos arquitectos e aos vereadores (e muitíssimo bem) mas estes e os sindicatos remoem em surdina um despeito crescente que um dia acabará por se espalhar na atmosfera como um gás intestinal.
Mas vem aí o tempo do calor pegajoso e da luz áspera, da chinela e do calção, da camisa de alças e da tatuagem à mostra, do cervejum e do cheiro a camarões azedos: depois do Outono e das autárquicas logo se verá.
 
Que país abençoado, meu Deus...
 


segunda-feira, 1 de maio de 2017

ESTADO, FUTEBOL e FÁTIMA .


 
 
" 50.000 precários vão ser integrados no Quadro "  - Ora 50.000 'integrados' dão, pelo menos, 50.000 votos de agradecimento; senão mesmo 100.000 ou 150.000 ...
 
Milagre.
 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

A PIOR PÁSCOA




 
Graças aos media e ao circo em que se tornou a Igreja, por acção de Francisco I (dito, o Papa Francisco), não há memória de tempos tão malignos para os católicos - sendo que para o efeito será necessário remontar aos momentos mais patetas de João Paulo II ou à negrura criminal de Alexandre VI, o Cardeal Bórgia.
 
Tudo por sua causa, Francisco, de quem se fala mais do que de Cristo. Talvez fosse altura de alguém escrever "A Paixão de Bergoglio".
 


quarta-feira, 12 de abril de 2017

uma lástima


 
A capa do Expresso de dia 8. Há anos decidi que esta decrépita folha de couve estava demasiado comprometida com o medíocre Regime de 76, com o PS dos dinheiros sempre disponibilizados pelo Espírito Santo (então, para toda a obra ou equipamento), com a correcção política mais amaricada e indulgente, cheia de palhada partidária e 'filosófico-cultural' - no pior de todos os piores sentidos. Independentemente do facto de ainda por lá escrever (episodicamente) uma pequíssima minoria de articulistas e comentadores honestos, é notório que este outrora jornal-referência, então cheio de informação e plural de pontos de vista, não passa de papel estragado com tinta que nem serve para embrulhar sardinhas ou limpar os glúteos; talvez para atear algum fogozito aí na província em dia de festa... . Veja-se o aspecto desta página - idiota, banal, cúmplice. O interior faz-lhe jus, pala vacuidade e pelo lacrimejante reporte sobre o lançamento da biografia (autorizada e vigiada) de Jorge Sampaio: estava presente a fina-flor do entulho privilegiado da situação. Outra coisa não seria de esperar de foliculários como Ricardo Costa ou Nicolau Santos.
 
só merda. 


sexta-feira, 7 de abril de 2017

" - Take that disgusting dyke out of here ... "


 
 
O problema não é Trump ser Trump ou ter modos de Trump - mas sim ceder, tal como todos os outros predecessores sem excepção fizeram, à pressão judaica na banca americana e mundial, nas "praças financeiras" (e outras), às queixas, lamúrias e ameaças de Israel - que está sempre a lucrar com a indústria do Holocausto - e de todos os outros influentes infiltrados dentro e fora do tecido político dos EUA que trabalham na sombra pelo lobby sionista de modo a manter a Região em constante guerra e calamidade; e até exportá-la para a Europa também: esta gente não olha a meios. Porquê ir agora disparar 59 mísseis de cruzeiro sobre uma base Síria se nem é certo terem sido os homens de Al-assad a usar gás ?  porque não pode ter antes sido Israel ?
 
Será que Trump quer "democratizar" a Síria assim como Obama e a senhora Clinton democratizaram a Líbia e o Egipto ?   aliás com enormíssimo sucesso, digno de prémio Nobel da Paz...

Será que o stock de munições americano e da Nato está a ficar fora de prazo e é preciso renovar ?
 

quarta-feira, 5 de abril de 2017

O cio dos jumentos e a Liberdade.


Vem aí o dia 25 de Abril e com ele mais uma soleníssima, mas alegríssima, comemoração da Revolução dos Cravos. O velho trombone Vasco Lourenço redimiu-se recentemente da fama de “entidade certificadora da Liberdade” quando ofereceu prontamente as instalações da Sede da Associação para acolher um debate-conferência por Jaime Nogueira Pinto - que a trotskista Direcção da FCSH tinha decidido censurar e proibir em auditório já marcado com antecedência: honra seja prestada ao velho capitão que, por entre as brumas da memória e dos danos cerebrais causados pelos gases de escape das G3, lá teve uma hora feliz e decente. OK para o Tenente Coronel e merda para os Bê-É-zinhos das ciências sociais e humanas. Outra coisa boa deste 25 de Abril é a ausência física permanentemente total da múmia Mário Soares – cujas birras, manias, humores e ausências faziam sempre perigar, para o jornalismo idiota, a autenticidade das cerimónias; tal como se estas não pudessem ser genuínas se não aprovadas por ele; um pouco como aquelas notícias parvas que regularmente emergem por entre cagalhões num charco soltando bolhinhas: “Dona Dolores aprova a nova linha de pronto-a-vestir de Kátia e nova barriga de aluguer para parir um neto; o Clã Aveiro aprova novo amiguinho de Ronaldo; Ronaldo aprova as novas bananas de Dona Dolores, etc, etc.
A UE decidiu proibir o tabagismo no areal das praias dos pobres países debaixo da sua tirânica pata: “só nas dunas, nas matas, atrás de algumas rochas e longe do olhar dos petizes” (tal como a prática de crimes ou actos indecentes). E é bem. Assim se vê como a UE zela por nós todos e nos vigia paternalmente os trôpegos e queridos passitos. Fumar é um péssimo hábito e causa danos irreversíveis mas não percebo porque razão não existem já nos rótulos de todas as bebidas alcoólicas fotografias com acidentes de viação e miolos espalhados nos pára-brisas, rostos cortados por chapas, membros decepados em destroços e pessoas em cadeiras de rodas: por mais horríveis que sejam os tumores do fumador não consta que o fumo mate 4 a 5 pessoas por dia nas estradas ou que amarre gente nova a paralisias traumáticas. Mas é a moral que temos. Estou também convencido do apoio financeiro directo e indirecto a deputados e comissários europeus por parte da indústria (europeia) do álcool.

Costa, Centeno, Rocha Andrade e Medina são os receptadores dos muitos milhões roubados descaradamente ao cidadão-contribuinte – ou a outro qualquer incauto que ponha o pé fora de casa distraidamente. A internet, a máquina fiscal, o ‘cartão do cidadão’, as ASAEs, a EMEL e outras coisas sinistras vigiam o Zé-pagode como um falcão e tiram-lhe os magros patacos ‘por dá cá aquela palha’: “ -Queres estacionar a carripana que  a “Retoma” te disse ser boa altura para comprar ?  Paga ! -Estás atrasado no imposto ?  Paga a dobrar !   Não pagaste a tempo a SS ?  paga a quintuplicar !  Foste rebocado ?  O reboque é 3 vezes mais que a coima – Paga já !  Queres a prestação de um serviço (fotocópia) do Estado ?  Paga €10,00 !  Queres respirar ?  Paga, paga, paga !!!  Mas, meu Deus, estou a exagerar: afinal vivemos nos mansos e doces tempos de Leite e Mel; aqueles tempos queridos da esquerda e do dr Costa; aqueles tempos para os quais tudo foi prometido mas nada foi cumprido (desinvestimento público total, tal como seria com o dr Passos). Não interessa: apenas os maldosos impuros da direita reparam; e os pensionistas, reformados e actores de vanguarda andam felizes.
 
Nem Hitler, nem Estaline, nem Benito conseguiram o que Costa e a informática hoje obtêm do cidadão no rouba-a-rir constante em que se vive. A Gestapo, a Tcheka, a Stasi são organizações imaturas de rapazes impúberes quando comparadas com a EMEL ou a Autoridade Tributária.

 

 
Com a chegada de Maio dá-se o abrir das papoilas e o cio dos jumentos. Acontece também o centenário das aparições de Fátima. Diz-se que o Papa Francisco (ele não deixa usar a expressão “sua santidade”) virá cá e não só canonizará os pastorinhos (os videntes), como também beatificará Centeno; ou será antes Costa ?  ou os dois (?)  Melhor será perguntar ao professor Marcelo.
 
 


quarta-feira, 22 de março de 2017

AS PESSOAS DO ISLÃO SÃO MUITO DÓCEIS, CORDATAS E AMÁVEIS: O ISLÃO É AMOR, e a Europa está encharcada nele.


Os imbecis da SiC Notícias designam este cavalheiro como "um clérigo radicalizado"
 
"Abu Izzadeen, who was born Trevor Brooks, has been named in reports as the man who drove a car into the Houses of Parliament and attempted to attack police officers.
His views were far from secret: videos of him can be seen across YouTube, in which he rants about how important it is to kill the police and how everyone in Parliament are kuffar, or infidels.
Izzadeen has long been known to authorities for his links to terrorism. He has been to prison for fund-raising, inciting and glorifying acts of terror in the past, and has been active in now banned groups."

 
Kuffar :
Also spelled 'kafir' or 'kaffir', Kuffar is a highly derogatory Arabic term used to refer to non-Muslims, though it is usually directed less against "People of the Book" (Christians and Jews) and more against others (Hindus, Buddhists, Shintoists, etc).

 
 
Este é o tipo de gentinha que o Trotskismo adora - porque ele é um pobre oprimido em luta, em vingança e revolução constantes.