A tomada de posse de hoje foi o epílogo de uma cena escabrosa e penosa que durava desde dia 4 de Outubro à noite, e que ficava mais feia e mais rasca de dia para dia. A javardice e a desonestidade da esquerda - sedenta de cargos, de vingança e de poder reparar ainda a tempo 'erros da justiça' - levou-a à grosseria institucional e àquela forma de actuação perante a Lei e as regras de que só ela pode beneficiar: o atropelo despudorado sem qualquer tipo de crítica jornalística e sem qualquer comunicado de qualquer tipo de Tribunal ou outro órgão de soberania. "Saiam da frente que somos nós (os únicos legítimos representantes da espécie humana) que aí vamos !"
A palhada chata e mastigada, que foi o discurso de Costa (cheio de topadas sociais lacrimejantes, trocadilhos imbecis e frases vácuas) não trouxe nada de novo à aridez mental que mortifica o País.
