quinta-feira, 12 de novembro de 2015

EXISTÊNCIA MÁXIMA GARANTIDA.

 
 
 
 
 
O camarada Arménio – junto com Jerónimo e o Comité Central – têm vivido desde o passado 10 de Novembro dias de alívio, de alegria mal-contida e de arrogância bolchevique descarada. Os risinhos de satisfação que soltam em sanitários da Carris ou nos vestiários fedorentos dos STCP só são suplantados em intensidade pelo carácter pirata de iniciativas desafiadoras, como desviar um autocarro escolar para efeitos de arrebanhamento sindicaleiro: Armémio sente confiança para começar a forçar ‘a coisa’, como nos tempos em que, contra a Lei Barreto, os camaradas resistiam a entregar as terras confiscadas (UCP) aos proprietários legítimos e alvejavam impunemente a GNR a tiros de caçadeira. Estamos bem.
 
O PCP e a CGTP obtiveram em pouquíssimo tempo uma vitória inesperada – que é garantir a continuação intocada do constante grevismo parasitário que Kalidaz e Carvalho da Silva praticaram com entusiasmo antes de Arménio. Esta seita retrógrada – que ainda há dois meses se preparava para grandes dificuldades – vê agora a TAP, os STCP e sabe-se lá o que mais, permanecerem à mesma na esfera da sua influência: está justificada a continuação do estéril sindicalismo comunista em Portugal; e com ele de numerosíssimas vidas ociosas. Com as privatizações, de que serviria a CGTP ? Como justificar, em empresas privadas, greves sem razão e carregadas de reivindicações absurdas ?   Apenas no Estado essa selvajaria é possível; assim como fazer greve “contra processos disciplinares” – uma bizarria bem própria da balbúrdia de 1975.
 
Arménio e Jerónimo deviam imediatamente aderir a um credo religioso; e erigir um altar a S. Costa: este imbecil – que ainda há pouco mais de 1 mês afirmava nos écrans que “o BE e o PCP são meros partidos de protesto” – arranjou maneira de colocar nas suas mãos esbanjadoras a mui-débil economia, assim como lhes entregou de bandeja o patético sistema eleitoral português. Costa tratou ainda de manter a sangria desatada dos financiamentos à TAP e suas subsidiárias brasileiras aos milhões de Euros por mês. Vem aí o Capitalismo de Estado – e as senhas de racionamento. Bravo António, você é brilhante.