terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O intumescente, o idoso, o irrelevante, a idiota, a inimputável, o incapaz e a Constituição de 76


o intumescente
 
o idoso
 
o irrelevante
 
a idiota
 
a inimputável
 
o incapaz
 
Paulo Morais é como aquelas bandas intumescentes e tintas protectoras de estruturas que incham quando aumenta muito a temperatura ou ocorre um incêndio; o pobre homem é contra a corrupção, vive revoltado e apoquentado por ela - e receio bem que, se fosse presidente, não resistiria vivo no cargo por mais de um dia ou dois: num país de aldrabões com é este o nosso, a simples suspeita de manobra dolosa ou corrupção levaria o Presidente Morais ao rubro e a rebentar.
 
Henrique Neto é Velho e Sábio; e tem mérito como empresário. Como é ou foi do PS e conhece os políticos, sabe perfeitamente "como elas se fazem" - e que os seus companheiros mais novos de partido as têm feito das boas e das grossas. Candidato idoso, sério, anti-partidos: não tem hipótese.
 
Edgar Silva é um candidato feito para perder: jamais aceitaria ganhar, pois não está programado para isso. A sua função é ser bandeira do PCP com tempo de antena extra e fazer número. Como é um robot de fabrico soviético o seu semblante é rígido e a sua atitude totalmente previsível. Irrelevante.
 
Simplesmente Marisa. Segundo ela e o Bloco, "a Esperança conquista-se". E isto só por si já é lindo; há ainda outro outdoor qualquer que põe a importantíssima questão "Há esperança para Portugal numa Europa egoísta ?". Esta gente é idiota, embora tenha facturado muito nas legislativas: é que há muitos idiotas com direito de voto. A esperança é uma coisa impalpável e não quantificável - que significa coisas diferentes para cada tipo de pessoa, e é mais do foro da fé ou religião. Ninguém quer "conquistar" uma coisa indefinida e cuja utilidade é incerta: os territórios ou posições conquistam-se, o dinheiro consegue-se (ou não), a vida ganha-se e o que se atinge não tem muitas vezes a ver com o que se merece. Se têm muita "esperança" vão a Fátima que é mais seguro.
 
Maria de Belém ilibou o deputado Ricardo Rodrigues e pactuou com o PS de Sócrates; tem por isso a seriedade e a legitimidade próprias de um invertebrado. Para não levar com esse dano e não carregar esse fardozinho só se se declarar tontinha à data dos acontecimentos; inimputável, é o termo.
 
Que dizer de da Póvoa ?   Vazio, inútil, incapaz - tal como a vastíssima maioria dos nossos pardacentos académicos, atacados de ideologite aguda e dedicados toda uma vida a desatar nós metafísicos que não serve a ninguém ver desatados.
 
Acontece ainda que todos estes senhores e senhoras dirão em campanha, com a maior desfaçatez, que "jurarão cumprir e fazer cumprir a Constituição" - esse papelucho marxista-hermafrodita, que consegue tolher os movimentos do legislador mais reformista e corroer o espírito do presidente mais razoável. 
 
 
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