Entretanto, conforme todos os comentadores sérios, todos os blogs, todos os jornais e especialistas em economia e finanças já disseram, Costa prossegue canastrão e tranquilo a 'sua política de esquerda' da benesse, do atirar de dinheiro inexistente, das reposições, da despesa, do ordenado mínimo aumentado, da anulação de vendas e privatizações, das promessas e boas notícias constantes e redignificantes.
Como é óbvio não há dinheiro; como é óbvio, para que venha a haver, será necessário ir tirá-lo brevemente a alguém; como é óbvio a realidade da obrigação de pagar o empréstimo - amortizações e juros - é chata e não é para a gente se lembrar dela; como é óbvio, a Costa não interessa ouvir falar de credores, convergência e déficit; como é óbvio não há qualquer plano senão o de ir existindo na fantasia agradável do socialismo. A bancarrota de 2010, o gigante empréstimo de emergência da Troica, a razão da falência de um Estado despesista e corrompido por legiões de chupistas, a preocupação do BCE e do FMI (os CREDORES) em ver políticas realistas postas em prática: nada disto parece existir ou ter existido. E a imprensa amiga apenas refere a matéria ocasionalmente - ao de leve e para não perturbar o governo. Sobretudo, não incomodem Costa.