De Marcelo pouco direi porque muito ou tudo
é conhecido sobre ele; e o próprio se encarregou ao longo de anos de se expor
de forma exímia.
Resta-me desejar:
Que seja um verdadeiro Comandante Supremo
das Forças Armadas e que defenda sempre em público o reequipamento e a
modernização das FA’s; e que acarinhe as Unidades Operacionais; de Cartografia;
e Documentais / Historiográficas – em detrimento das numerosas repartições inúteis
cheias de sargentos-mor, oficiais, ‘adidos’ e generais de aviário desocupados e
redundantes.
Que não se lembre agora de arranjar uma “primeira
dama” – essa espécie de psoríase social e protocolar que tem enchido de miasmas
mortíferos as instituições deste País e feito as delícias dos foliculários mais
desclassificados do firmamento cor-de-rosa.
Que viaje o necessário em representação da
Pátria – mas apenas o suficiente. E
que não leve com ele dezenas de proxenetas do falso empresariado e dos
institutos lambecuseiros.
Que se cerce de bons conselheiros, mas
poucos – com um staff reduzido, onde poderá facilmente identificar fugas e chibanços.
Que saiba distinguir os que têm verdadeiro
mérito dos oportunistas situacionistas – de modo a atribuir apenas 5 ou 6
medalhas e comendas no 10 de Junho, em lugar de convocar todo um séquito para
ornar lapelas e garrotes com toneladas de latão injustificado.
Que não promova a aparição de ‘causas’ e ‘instituições’
inúteis, que sulcam impiedosamente o OE como um quebra-gelos.
Que não se torne em mais um presidente que
premeia e condecora Cantores de Abril,
Trombetas da Madrugada e Artistas de Protesto (de grenha ao vento
apesar de velhos) que já deviam estar bem conscientes da sua decrepitude e do
ridículo despesista que representam para as autarquias, para as bolsas e para as inventadas EGEACS
deste País – ainda e sempre saqueadas por tipos de boina preta.
Que, se necessário, não hesite em
aproveitar toda e qualquer estação do ano favorável à floricultura: com a
abertura dos mal-me-queres, dos cravos, dos crisântemos ou das rosas, faça
abrir também as portas de S. Bento e fazer rebolar pelas escadarias, a pontapé,
aqueles beneméritos senhores que por lá vão, matando o tempo, jogar às damas.