segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

o VERDE



Ainda há pouco, esta lástima-cognitiva afirmava com categoria - e em directo daquela casa de proxenetas encartados - que "fica claro o que PSD e CDS queriam: era a continuação do empobrecimento do povo e da austeridade; e da continuação do corte de salários iniciado há 4 anos".
Ora fala assim quem é funcionário indirecto do Partido Comunista Português, que não passa ele mesmo de mais uma repartição do Estado; uma repartição que todos os contribuintes têm de pagar para que possa subsistir na prática e simbolicamente uma aberração bolchevique, descendente de anarcossindicalistas-bombistas entretanto falecidos e continuadores (pós-extinção do Capitalismo de Estado da União Soviética) das senhas de racionamento, do Rublo de valor nulo e de hotéis de luxo como a Lubianka.
Aliás, estes não estão sós: cá, a democracia é subsidiada e paga pelo Estado - isto a pretexto de evitar corrupção e dinheiros invisíveis dos grandes grupos de pressão; e consegue-se esse nobre objectivo ?  Não. Fica pois esta mão (muitíssimo) cheia de escroques a viver à conta de quem tem oficinas, escritórios, empresas, lojas, salões de barbearia, pequenos negócios, poucos clientes, padarias, etc. E jamais ouviremos estes cavalheiros falar seriamente em Reformar o Sistema - o Sistema que é para eles uma Igreja onde dispõem de um púlpito para dizer missa e onde os pobres depositam esmolas; como diria um célebre frade inventado por Umberto Eco: « - Desconfia, meu filho, das Reformas da Igreja quando delas fala entusiasticamente a Cúria ».