Vi e ouvi ontem de fugida, no Odisseia, no NG, no Discovery (pouco interessa) que «... na base do Monte Fuji há um vasto e misterioso bosque chamado significativamente de Floresta do Suicídio.» Aparentemente, quem alguma vez entrou jamais foi visto; a 'notícia' foi correndo ao longo dos séculos e milhares de kamikazes sociais, desde então, deram em penetrar decididamente no mortal dédalo - de matéria córnea apontada p'rá frente: até agora, êxito total.
Julgo tratar-se de uma excelente maneira de satisfazer o desejo de morte assistida que o fracturante e azougado Bloco tem andado a agitar - como uma genuína necessidade urgente da Nação. A coisa terá sem dúvida os seus benefícios, que não são de desprezar: em vez de infindas e dispendiosas avaliações por comissões de juristas, de ética e de psiquiatras do estado mental do suicida-persistentemente-deprimido-que-quer-assistência-tranquilizadora, compra-se simplesmente ao requerente um bilhetinho só de ida (em classe turística) para a bendita ilha japonesa: o preço não deve ser assim tão elevado, e está garantida uma morte zen que a todos satisfará pela rapidez do processo, pela economia, pela estética e pela espiritualidade fascinante do Oriente.