- Olá Doutor.
- Ó Manuela, então como está ? Já lá vão dois anos se bem me recordo !...
- Tudo bem… Olhe: vim cá por causa de uma
coisa…
- Mas antes de mais, o que faz agora a minha
querida ?
- Sou manicure; mas justamente a propósito
disso…
- Desculpe, Manuela, se a interrompi; o que
a trás por cá então ?
- A minha pilinha.
- Como diz ?
- A minha pilinha; a minha sarda; O MEU
BADALO: quero que mo cosa de volta – e, já agora, os meus tintins também.
Arrependi-me. Quero voltar a ser Manuel; e quero que me tire esta pachacha que me arranjaram em forma
de porta-moedas. Então, quando poderemos marcar ?
- … mas isso não é possível querida, quero
dizer ‘pá’ (meu…), Manel… já não temos o seu badalo ! e os seus tomates também
não…
- Não têm?!? como assim? Porquê?? Onde
estão eles !?!?!
- … bem o seu mangalhito foi transplantado
para uma rapariga praticante de Halterofilismo – com um resultado desastroso,
tenho que o confessar; e as suas bolas ficaram inutilizadas no gelo-seco: foram
para incinerar no SUCH…
- T’á a brincar comigo ?...
- …
- Fo[…]a-se ! e agora ?