segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Marisa+Catarina = Marina



Marisa “foi derrotada” nas suas próprias palavras – pois que o seu objectivo era poder passar a uma segunda volta (não se sabe bem com que utilidade real…). Mas saiu vencedora pois a sua votação de 10% não só se manteve próxima dos resultados legislativos do BE, como ultrapassou os anteriores candidatos presidenciais do seu partido (Louçã deve estar ligeiramente fodido). A candidata, como já se esperava, não disse coisa com coisa e só proferiu tontices. Acontece que Marisa (e o BE) tiveram um mérito que agora dificilmente lhes conseguirá ser retirado: o de ter inventado uma nova ideologia vácua designada com “a Esperança” – e o PCP está furioso. Colocados na reforma dourada bisontes e dinossauros como Tomé, Louçã e Rosas (duríssimos Torquemadas do Albanismo, do Trotskismo e do Maoismo) eis que as raparigas – as malucas do Bloco – aparecem de súbito e provam com a sua ignorância política e histórica que as Ideologias, as Doutrinas, a Ciência não fazem falta para nada; e os potenciais eleitores agradeceram alegremente. Bastou-lhes a adopção estética da estrelinha de 5 pintas “com rosto humano” (mas em fundo negro) e uns lencinhos-Arafat; pronto: gentinha urbana e acomodada na função pública, mulherzinhas complexadas e de cabelo curto, rapazinhos trajando de preto e de grenha empastada – todos aderiram a esta nova Fé Evangélica que, mesmo o País estando falido, promete assegurar-lhes a eles (povo eleito) as benesses das reposições e dos aumentos para todo o sempre. Acontece ainda que entre os fiéis desta nova religião de sacerdotisas de sovacos peludos estão homens urbanos espiritualmente vadiantes cuja idade ronda os 50 e os 70 anos, e com uma muito ténue réstia de desejo sexual, especialmente por raparigas novas de pele suave, de pescocinhos penugentos e de orelhinhas nuas: não restam dúvidas, cheira-lhes a vagina.