Tenho dois amigos que gastam muito gasóleo. Um deles vive na Raia e cultiva tremoços; o outro é motorista da transportadora Luís Simões. Ambos vão a Badajoz - de propósito ou de passagem - para encher o depósito da furgoneta (65 litros) ou do TIR 30 toneladas (500 litros). Quando os admoesto por não abastecerem em Portugal, faltando assim ao seu dever de pagar (mais) impostos eles dizem, olhando-me como a um animal bizarro: « - Tás parvo ou quê ? »
E pronto.