Esta criatura é ouvida, escutada, abordada
pelos media como se de uma sumidade se tratasse. Afinal não é nada disso – mas simplesmente
a Chefa de uma das três confrarias que suportam a geringonça, o que já
não é pouco. Quem os/as viu e quem os/as vê: ainda apenas há alguns anos Catarina
e as demais raparigas ocupavam no Bloco a função de jovens azougadas. Umas mais giras outras mais trambolhos, tinham por tarefa introduzir
um cheirinho de suor perfumado de menina para cortar a áspera gosma trotskista enquanto materializavam
uma moldura bonita ao Arcebispo Louçã. Exilado este para uma longínqua colónia
balnear (de onde escrevinha recados e orientações científicas às miúdas) e defuntos
de morte macaca que estão os velhos trombones, foi a estas consistentes queridas
(Catarinas, Marianas, Marisas) que o safado PS de Costa se encostou para "desmanchar", "reverter",
"devolver", "defender", "repor". É facto que o centrão está cheio de aleijões políticos e peralvilhos de subúrbio que jamais trabalharam ou produziram o que
quer que fosse nas suas vidas (Césares, Relvas, Silvas Pereiras, Seguros e Varas,
Montenegros e Pedros Pintos, etc); mas a estas senhoras – verdade seja dita –
não é conhecida actividade profissional adulta pagadora de impostos anterior
à sua incrustação partidária.
Sim, sei que Catarina era actriz / actora /
ator (?) tendo "frequentado doutoramentos" e fundado a companhia de teatro
"Visões Úteis" (nome deliciosamente irreverente e contraditório que rivaliza em
inteligência com o de outras companhias tais como "o Útero", "a Mãe-Árvore", "o
Coito", "o Eczema", "a Clamídia").
Mas porque nos havemos de ralar com isso ou
questionar a sua competência real ?: é vê-la a esganiçar declarações definitivas
e frases categóricas sobre Fundos, Deficit, Economia, a Comissão, as Sanções,
processos, indemnizações – ruidosa como uma matraca em fase patamar.