Desta vez, mais de 87 mortos. Podemos somar esta modesta cifra aos mortos do dia CharlieEbdo; aos mortos de Março em Paris (83 ?); ao recente atentado na Turquia; aos atentados que sempre se vão dando aqui e ali - salpicando a paisagem como papoilas - seja em África, seja no Médio Oriente e acerca dos quais já ganhamos uma certa frieza de rotina. Juntemos ainda uma ou outra aparição isolada, numa estação de metropolitano em Londres, de uns cavalheiros que brandem facas ou cutelos enquanto gritam "Alá é grande !". Não podem restar dúvidas: o Islão é cada vez mais Amor.
Depois, sempre que se noticiam os factos ouvimos que "os terroristas tinham cúmplices que entraram recentemente na UE pela fronteira tal", ou que "já estavam referenciados pelas polícias"; ou desta vez que "já foram fechadas as fronteiras e os automobilistas são revistados". Curioso falar-se sempre de 'fronteiras' nestas alturas para depois as mesmas serem ignoradas logo passado pouco tempo. Quanto à segurança, ela filma e chateia o indígena, fotografa matrículas para lhe extorquir multas de trânsito, usa os seus dados pessoais sem cuidado - disponibilizando informações ao comércio, e farta-se "de referenciar suspeitos" de poder assassinar em massa. Mas segurança, a Segurança não confere nenhuma.
Criminoso.