quinta-feira, 30 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
... e elas a darem-lhe com O MEDO
Na própria noite das eleições espanholas, já próximo dos resultados finais, atente-se bem na frase pirosa e deliciosamente missionária que Marisa consegui babujar - aludindo à gente feia que se deixou seduzir pelo Medo (fobia) em vez de se abadalhocar aos molhinhos com a Esperança pelas moitas do Paseo de la Castellana (como fazem as Gentes Bonitas madrugada adentro).
Também no Reino Unido, lots and lots of ugly people deixaram-se atraír pelo Medo (the Fear !...) tendo escolhido cobardemente a saída da UE em vez de abraçar decididamente a burocracia, os funcionários caros, os subsídios à França, as absurdas leis impostas por outrem e o relaxo fronteiriço obediente à correcção política.
E ela tem razão; há cada vez mais medos e fobias na Europa que têm de ser combatidos: a Esperançofobia, por exemplo; ou a Inclusofobia.
Mas sejamos pacientes, por agora.
A GRANDE CAVALGADA
Estamos à porta da 'silly season'; mas antes
que se lhe acabe temporariamente a
hipótese de tirar proveito dos media de
forma descarada, Costa palra de alto nas jornadas parlamentares do PS afirmando
«que os números são bons, que o crescimento está aí e que não é preciso um plano
B». Isto ainda com o chatérrimo Europeu de Futebol a decorrer e com a não-equipa
da selecção nacional pendurada numa absurda sorte de cabrão, que até poderá injustamente fazer
deles campeões. Nesta ocasião sebácea do futebol, da sardinha, do arraial, do mau tinto e do
traque licencioso o primeiro ministro cavalga despudoradamente o fenómeno - que
ele como ex-Alcaide tão bem conhece e aprecia.
Também a Coordenadora Catarina, com o
abanão do Brexit ainda fresco, esganiça exigências e grita
ameaças ao País e ao Mundo, esmurrando o púlpito no paroxismo idiota
da X Convenção: está pronta para o Referendo Nacional «à permanência de Portugal
na União» (primeiro…) ou apenas «para o chumbo ao Tratado Orçamental» (depois…).
Este desnorte imaturo na táctica política demonstra pouca inteligência e muita precipitação
em face dos acontecimentos dos quais quer espremer fluídos - dê lá por onde der.
É a necessidade mais forte do que ela (elas, eles) de também cavalgar
furiosamente o episódio do Referendo e colar-se à espontânea revolta do Povo
(português…).
Por mim, tanto Costa como Catarina, podem
cavalgar à vontade; devem até montar-se num d’aqueles ilustrado supra.
domingo, 26 de junho de 2016
sábado, 25 de junho de 2016
... katia você.
Como compete a gente medíocre e
intelectualmente aldrabona, o BE já veio afirmar “que a culpa é das políticas
extremistas” (???), sendo que as populações europeias (britânicas ?!?!? Gregas
?!?) exigem uma nova Europa “pois esta não responde à crise dos refugiados” (???).
Evidentemente, esta interpretação da coordenadora Catarina é simultaneamente deslocada,
agressiva, maliciosa, desonesta, delirante e estúpida.
Também já foi ventilado “que os fundadores
da União (Tratado de Roma? Comunidade Europeia do Carvão e do Aço? Acto Único?)
jamais irão deixar que lhes tirem a ‘sua Europa’ ”. Acontece que os
verdadeiros fundadores, representantes dos poucos países iniciais, foram
pessoas – e estas já estão todas mortas. E mesmo que não estivessem, jamais se
poderiam rever nesta chafurdice badalhoca que é actualmente a União – interesseira
à mesma mas distante do caracter ingénuo do Mercado Comum original. Podem pois
os autodenominados fundadores enfiar
a sua querida Europa onde mais gostarem. Talvez daqui a algum tempo, após uma
série de outros odiosos e incompreensíveis referendos, Catarina e os Fundadores
se encontrem finalmente (completamente sozinhos) na Europa sonhada – onde tudo
é querido e admissível e o financiamento para toda e qualquer sociologia da Boa
Consciência seja infinito.
Mas deixemos a Convenção Bloquista
desenrolar-se, produzir resultados e tirar as conclusões acertadas que admiraremos
com interesse.
sexta-feira, 24 de junho de 2016
BREXIT
O Brexit
fez voltar cabeças que esperavam não ter de se mexer um milímetro, trouxe
emoções ao de cima; lançou a consternação um pouco por toda a parte (em
especial nas instituições e corações habituados a viver do “humanismo” e do “multiculturalismo”
bonzinhos); abalou mercados de capitais, levou investidores e especuladores a
agitarem-se como lacraus – enfim, fez cair Cameron e provocou uma crise
política. Engraçado que toda a agitação e pânico económico-monetário-financeiro
se tenham centrado até agora sobre a Libra e “as desvantagens para o Reino
Unido se este sair da UE”. Melhor seria que os comentadores, analistas e
políticos começassem já a prestar a devida atenção à Europa, à moeda única e às
consequências que daqui advirão para a Ela (She…): provavelmente, este não será
o único país “a querer abandonar” e poderão seguir-se brevemente outros
incómodos referendos. Mas porquê “se tudo na Europa é tão bom e bonito ?” Os
prós e contras não se dividiram de forma óbvia, previsível ou ideológica pelos “ficar”
ou “saír”: cada ponto de vista pesava as consequências e interesses em jogo –
especialmente o “ficar”, que está bem acomodadinho há decénios beneficiando de
empregos dourados para burocratas, “comissões de serviço”, ordenadinhos, deputados
que vivem à conta, gabinetes redundantes - coio de partidos políticos; inúteis
organismos e serviços que não existem senão para extrair dinheiro aos
contribuintes em benefício de toda uma classe de incapazes que não duraria 5
minutos no (verdadeiro) Mercado de Trabalho. Por todos os países da União existem estes acérrimos defensores "da permanência" - seja ela do Reino Unido ou de Malta.
Para todos aqueles que “temem a
irrelevância do Reino Unido e da Europa” é preciso fazer notar que ela já é um
facto indesmentível face a poderes crescentes e sinistros como a China ou
alguns exportadores de petróleo africanos (países excelentes, onde “interrogatório policial” é
equivalente a “pontapés na barriga”).
Para todos aqueles que temem o isolacionismo de
uma possível América de Trump face à Europa, é preciso fazer notar que - independentemente da Casa Branca ser Democrata ou Republicana - o que tem mantido desde 1946 a Europa
Ocidental a salvo de conflitos, ditaduras e miséria foram e são as bombas, os
mísseis, os submarinos e os porta-aviões americanos – e não (nunca…) qualquer significativo
investimento europeu ou a CEE/União Europeia.
Finalmente, para todos aqueles que se consideram
democratas é preciso fazer notar que a Democracia, o seu Exercício e os Referendos
têm destas coisas preocupantes e chatas: os resultados da escolha livremente feita
pelo Povo.
Obviamente, o espantalho de “um novo
referendo Escocês” foi imediatamente exumado e agitado com entusiasmo – sendo que para este tipo de
casos (Escócia, barrigas-de-aluguer, casamento gay, adopção de crianças por
pessoas com 3 sexos) os referendos não só são legítimos e queridos como devem
constantemente ser levados a cabo até à obtenção justa do resultado por nós desejado. Anedótico: a Irlanda do Norte e a Escócia afinal não desejam a Independência face a Inglaterra mas sim ser colónia alemã (ou do Euro/Deutschmark) julgando que terão mais subsídios e mais riqueza do petróleo do Mar do Norte.
Na rejeição
dos britânicos 'pela permanência' está também a Segurança da Europa que é outra
enormíssima anedota; e a eficácia da vigilância de aeroportos e terminais - que
é totalmente nula: o Urânio 235 em pacotinhos, o gás sarin, o terrorista, o
traficante, o imigrante ilegal que só busca subsídio e acampar só têm que conseguir
passar uma vez uma fronteira física
para ir do Mar Egeu à Dinamarca, em vez das cinco ou seis que dantes o trajecto
implicava: não é exactamente a circulação de “pessoas e bens” que se tem
facilitado mas sim a circulação e prosperidade do Crime; e da exploração de mão-de-obra barata(íssima) - mesmo com origem na própria Europa.
Tudo isto é perceptível num momento em que a Europa teme constantemente atentados, bem
como a sua própria sombra, sem nada ter para oferecer aos cidadãos como garantia ou protecção.
Acresce ainda o desagrado e receio compreensíveis que
os malvados separatistas/independentistas têm ao ver os lugares onde nasceram,
vivem ou viveram serem deformados, alterados e transformados para lá do
reconhecível e do razoável por uma imigração que quer mudar de território e de
fonte de rendimento – mas que continua a viver ameaçadora e isoladamente na sua
religião e na sua língua sem qualquer intenção de se adaptar: de algum modo (ou
por uma razão daquelas que só as pessoas muito boas percebem) o equilíbrio, a
estabilidade cultural e a homogeneidade de uma sociedade só é aceitável se ela
for africana, asiática ou terceiro-mundista; se ela for Ocidental / Cristã /
Europeia (‘Inglesa’) então ela é má e racista.
De que estavam à espera os dispendiosíssimos-não-eleitos líderes da Europa e da Comissão ? Que tudo pudesse ficar na mesminha ?
quinta-feira, 23 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
NEGRO-de-FUMO
Combustão parcial do metano ( CH4 ) :
CH4 + O2 → 2 H2O + C (fuligem)
Combustão parcial do acetileno ( C2H2 ) :
2 C2H2 + O2 → 2 H2O + 4 C (fuligem)
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Tomás d'Alencar
"O ALENCAR d’ALENQUER"
" O Alencar de Alenquer, que quer ?
Na verde campina,
Não colhe a tenra bonina,
Nem consulta o mal-me-quer,
O Alencar de Alenquer, que quer ?
Na verde campina,
Não guia a horda bovina,
Nem usa o rubro ferrete,
O Alencar de Alenquer, que quer,
Na verde campina ?
O Alencar de Alenquer quer menina...
O Alencar de Alenquer quer cacete ! "
(J. Craveiro / E.Queiroz)
domingo, 19 de junho de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
terça-feira, 14 de junho de 2016
Mientras, en Buenos Aires...
« - Diosa, chiquita ! Después
de todo esto, donde estan el Papa Francisco y la Santa Sede - al final ?...
« - No lo sé Papi...
mais 50.
Mesmo contando com o alegado caracter independente do atirador (profissional liberal face ao Daesh ?), que
aparentemente o coloca na tranquilizante categoria de louco autónomo, trata-se
de mais um atentado muitíssimo bem sucedido por parte do Daesh / Al Qaeda /
Islamitas / Sunitas (?) e outros parasitas contra o Ocidente – neste caso contra
os EUA e suas discotecas gay. Assim surge um ataque explicitamente do tipo moral e destinado a atingir o que há de
mais repelente e decadente nas democracias ocidentais para aqueles mullahs e
ayatollahs que há muito as apelidaram de “Grande Satã”, “Infiéis” ou “Servidores
do Demónio”. Poder-se-ão seguir mais ataques do tipo independente; desta vez a Campus
Universitários onde as questões de Género e equiparáveis enchem parvamente até à gola
os temas de licenciaturas, de mestrados, de vacuidades, de doutoramentos, de post-docs em coisa nenhuma; e onde
as mulheres usam principalmente calçado grosso de borracha e camisas à
pescador.
A resposta a tudo isto continuará a ser ineficaz,
frouxa, tardia e não correspondente à violência do crime terrorista praticado;
e fofinha. Fofinha como aliás tudo parece ser neste Ocidente medroso e merdoso
que tem medo da sua própria sombra e onde a História é diariamente capada em
universidades e escamoteada em municípios que licenciam sem pestanejar a
construção de mais uma incontornável mesquita.
O Ocidente sofre definitivamente do
Síndrome de Estocolmo. Cairá por dentro sobre as nossas cabeças; e as primeiras
vítimas, mais cruelmente castigadas, serão as mulheres de todas as idades. Mesmo
que pertençam ou tenham pertencido ao Bloco de Esquerda.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
quarta-feira, 8 de junho de 2016
terça-feira, 7 de junho de 2016
o Congresso
Confesso não ter prestado a mínima atenção
ao congresso do PS. Limitei-me, a
posteriori, a ler e a ouvir em jornais e noticiários o que outros tiveram
infinita paciência de reportar e comentar.
Saltou logo à vista a generalizada falta
de entusiasmo e de aprumo que – pelo contrário - no tempo de Sócrates caracterizavam sem falta estes
espectáculos televisionáveis. Foi ele afinal o grande ausente, numa altura em
que a incompetência e a badalhoquice de Costa atiraram para a banalidade
distante todas as tropelias pessoais e públicas do ex-Querido Líder – restando dele
(para já) apenas a solidão remota e inestética da sua questão processual / criminal.
Em compensação, ‘tivemos’ o regresso desejado e piedoso de António Guterres –
que emitiu às tantas um “já tinha saudades de aqui estar” que, dada a roda de conhecimentos
na qual se movimentou nestes últimos anos, soou horrivelmente à mentira mais deslavada.
O Congresso de Costa nem precisou de ser ameaçador
de modo Norte-Coreano: o primeiro ministro tem o partido nas mãos e o evento
foi uma das mais abjectas demonstrações públicas de cobardia e yessismo alguma
vez segregadas por grupos políticos. Sousa Pinto deixou-se silenciar na véspera – comprado por Ana Catarina
com um lugar no Conselho Nacional “onde afirmará a sua oposição à actual
liderança” ( edificante… ).
Foi portanto sobre os ombros solitários de
Assis que caiu a ingrata tarefa de ser neste congresso a ‘oposição a Costa’: as
suas já conhecidas críticas foram reafirmadas e apresentadas – mas de forma amortecida,
pífia e gaguejante. Como de costume, o suor picava-lhe a testa e o
fácies bexigoso – de nada lhe tendo servido a sua reputação de coragem e
coerência.
Pelo temor generalizado e obediente dos
delegados qualquer evento da extinta Assembleia
Nacional Popular, por comparação, seria um exemplo de rebeldia e vitalidade
democrática.
Mas a grande topada política e teológica do
“Socialismo Democrático” coube incontestavelmente a Pacheco Pereira: o vídeo
difundido n’O Observador é um condensado documento que ficará para a
posteridade pelas extraordinárias faltas de vergonha e lealdade do distinto
membro d’A Quadratura. A sua lição de Ciência
e de branqueamento do actual executivo (que deleitou o PS) foi de tal modo moralista
e pastosa que julgo até que o convenientíssimo “ilustre convidado” se
encontrava inebriado com Cartaxo.
Costa é um político de 4ª plana – ignaro, rombo,
primitivo – e fez-se rodear de personagens intensamente desclassificadas e
medíocres como Ana Catarina Mendes (uma espécie funcional de ‘Benilde, a virgem
Mãe’ dentro do PS) ou o sinistro Carlos César. Costa está ainda tranquilamente
refém dos disparates colectivistas do PC e das persecutórias parvoíces, apaneleirantes
da sociedade, que o BE regularmente regurgita.
Entretanto vem aí o resgate da Caixa (essa
confortável casa de putas) e o assalto organizado ao contribuinte. Deus nos
valha.
segunda-feira, 6 de junho de 2016
sexta-feira, 3 de junho de 2016
Queridas Manhãs
"É de manhã que se começa o dia". Este inteligentíssimo
adágio assenta como uma gorra felpuda à indigente e estulta política doméstica:
é de manhã que os media ventilam a
última balela de Costa e esclarecem o cidadão sobre a nova maneira
que a Geringonça encontrou para lhe ir ao bolso - ao mesmo tempo que ela confirma
categoricamente o fim da Austeridade.
As verdadeiras notícias também costumam chegar
de manhã a este país-esplanada: a uma hora em que ainda se dorme nos EUA, o que
é importante aconteceu mais cedo (a Leste) em países e paragens influentes; e a
Lusa já teve tempo suficiente para as filtrar, deformar, omitir, censurar,
capar, rasurar, interpretar e difundir de maneira ideológica.
Felizmente existe para comparação a TV por
cabo com um sem número de noticiários internacionais que acabam por nos informar
decentemente. Ou seja, à parte aqueles acontecimentos que provocam nas nossas
televisões o excitante rodapé de "última hora" (que se prolonga por várias horas com
modorra), a partir do meio-dia é improvável tomar conhecimento de algo que não
seja geriatria ou puericultura.
Para finalizar com dignidade a nossa branda
manhã à portuguesa persiste e resiste um programa vulgar, difundido pela Sic,
que anda há anos pelos écrans e que começou pretensiosamente com o nome de "Querida
Júlia", recentemente alterado para o
título idiota de "Queridas Manhãs". Verifico fascinado que ele existe e admiro o seu conteúdo quando, justamente no fim da manhã, me
desloco ao tasco para tomar café.
A dada altura, no desenrolar do
'espectáculo', chega-se à rubrica d'O Crime – com reportagens em directo dos funestos
locais. As notícias sucedem-se, horripilantes: «homem de 40 anos assassinou
mulher e sogra a tiros de caçadeira», ou «Esta manhã, no Relógio, um 'feirante'
baleou com arma de guerra um agente da PSP».
O sangue
vai escorrendo e os comentadores residentes vão opinando com volúpia acerca
de vítimas, de criminosos, de psicopatas, enfim acerca da lástima nacional – propositadamente
comprimida de forma onanística para aqueles 30 ou 45 minutos. O programa é voyeur,
moralista e alcoviteiro. De entre os doutos comentadores sobressai um jornalista especializado que dá pelo
nome de Hernâni Carvalho. Fica mal a este homem rebaixar-se pela sua participação
ruidosa no chulo "Queridas Manhãs". Mas é preciso viver…
quinta-feira, 2 de junho de 2016
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