O PCP e o Bloco não bateram palmas; e não batem palmas nunca - senão a eles próprios. O ódio político, ideológico e pessoal por Marcelo é igual ao que votariam a qualquer outra visão da Sociedade que não seja "a deles" ("e delas") é assim impossível de esconder, de dourar, de disfarçar. Nestes momentos singelos percebemos que, se um dia mandarem sozinhos onde quer que seja, uma fatia substancial da população vai bater com os ossos a um Tarrafal qualquer ou a um mortal Gulag siberiano (apesar de Rita Rato "não saber o que é um Gulag").
Os seus candidatos presidenciais foram rejeitados pelos eleitores e foram derrotados ? Não interessa: a culpa é dos estúpidos maus que não perceberam que «os nossos eram muito melhores; e por isso - enraivecidos e cheios de ódio - não batemos palmas».
Depois, cheios e cheias de bazófia governativa e interventiva fazem declarações monocórdicas ou pastosas; rápidas ou lentas; babosas ou torrenciais - mas sempre ameaçadoras. A esta civilizada atitude, cheia de fairplay, os comentadores políticos chamam "o PCP e/ou o BE a jogar o jogo democrático". Puta que os pariu.
