quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

COSTA PORREIRO PÁ !


 
 
Tendo em conta a mediocridade do seu intelecto, a aridez do seu espírito e a inexistência berrante de qualquer tipo de Moral ou decência no seu modo de proceder, este ano de 2016 correu excepcionalmente bem a Costa - e dificilmente um político profissional poderia esperar mais ou melhor, fosse qual fosse a sua origem ou ideologia. Os restos das Primaveras Árabes, os atentados em Paris e em Nice, o Mediterrâneo perigoso e insalubre para viajantes, a "retoma" feita à custa da compra de automóveis desnecessários por parte do indígena lorpa e funcionário: tudo se conjugou de modo macio e amável para trazer de volta uns 'cámónes' ao turismo e dar a impressão papalva de crescimento. Juntemos a tudo isto o assalto em impostos que Centeno puxou babosamente da manga e a aldrabona "reposição dos salários, das pensões e coisas" e ficou instalado um ambiente de ternura que fez sorrir os pensionistas e chorar de emoção criaturas que subsistem à conta de comissões, verbas, concursos, 'investimentos' e outras sangrias feitas despudoradamente ao contribuinte líquido. E a coisa não vai ficar por aqui: além de todo este cenário cor-de-rosa que enquadra já 2017 ao som de trombetas e vozinhas celestiais, temos também em perspectiva os 100 anos da Revolução de Fevereiro, os 100 anos do Milagre de  Fátima e os 100 Anos da Revolução de Outubro. Com a colaboração industriosa do catolicismo mais benzoca e apatetado de Marcelo estão garantidos a vinda medicinal do Papa Francisco e o turismo religioso massivo sul-americano. Haverá pois comemorações ao gosto de todos e todas - socialistas, cristãs, comunistas e trotskistas. Com o PCP e o BE no Governo e neutralizados que estão os perigosíssimos "populismos" neste lugar negligenciado pela inteligência nem a conjuntura, nem a Europa, nem o FMI, nem a dívida monstruosa poderão alguma vez precipitar ou sequer sugerir referendos, revisões constitucionais, debates ou similares. Costa está como quer; até brilha de tanta felicidade e compleição sebácea.
 
Deus nos valha.